Polémica onde?

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Não percebo o grande espanto nesta história da Dra. Isabel Jonet.
Nem tão pouco o achincalhanço cibernáutico…
Só pode ser porque utilizou um verbo pouco correcto.
Não é – “Temos todos de empobrecer e muito”… é: 
– Estamos a empobrecer e muito!
Sem querer entrar em grande drama, penso que ela se refere ao
desperdício, ao excesso de crédito,
 e a outros abusos que mais cedo ou mais tarde 
iriam dar cabo do nosso país. 
Mas toda a gente sabia disto, ou é de mim?!
Também se estará a referir, por exemplo, a um equilíbrio com os países
que produzem, produzem e produzem, 
e que recebem misérias, e é quando recebem… 
A tal exploração dos direitos humanos que todos falamos
mas que se toca na nossa vida, ui ui…
Sabem o tal efeito borboleta?!
Para os chineses comerem carne de vaca, ou andarem de carro,
ou para os mineiros da África do Sul melhorarem os seus salários, 
chegarem mais vacinas à Somália – parece-me justo! –
o resto do mundo tem de se conter.
 
E, agora, novidades?!



14 thoughts on “Polémica onde?

  • Rita, muitas vezes o problema não é o que se diz mas como se diz. Suou me moralista e em tom de conversa de café. Não lhe ficou bem dadas as responsabilidades que tem. O Medina Carreira diz muitas tontices e em tom bem ofensivo e ninguém liga, só para dar um exemplo.
    SONIA

  • Eu ouvi o programa e como disse não é o conteúdo mas a forma de comunicar. Acresce que a maioria nao se identificara com a dra isabel jonet. Vê nela uma tia de cascais que teve 5 filhos e pode abdicar de um trabalho remunerado para se dedicar ao voluntariado. Mas houve de facto uma reação exagerada, muito exagerada para o que ela disse. Sonia

  • Tambem nao percebi porque ficaram tão ofendidos.. É verdade que os portugueses sempre viveram acima daquilo que podiam..e se ela pode abdicar do trabalho remunerado e dedicar se ao voluntariado, olha que bom;) seriamos muito melhores pessoas se dedicassemos duas horas da nossa semana para voluntariado…experimentem???
    A Dra Isabel Jonet é de se lhe tirar o chapeu, apesar de ser uma tia de Cascais, como dizem, ela é uma pessao que criou uma grande obra e que felizmente existe para ajudar os portugueses. E uma coisa importante, o Banco alimentar, desde que existe, ajuda muita gente e as campanhas que existem pelo ano todo, são realmente para ajuda
    Nao a censurem, por ter uma saida infeliz, em 30 ou 40anos de dedicaçao e amor aos que mais necessitam.

  • Há sempre pessoas prontas a criticar tudo. O que mais me irrita é que grande parte delas desconhece o mundo da acção social, os contornos das ajudas sociais, o perfil do utente, etc, etc. Ajudamos muita gente que bem precisa, mas há também outros que vivem há anos disto, sem quererem mudar a sua realidade! Pelo amor de Deus, basta de falar sem saber!

    Adorei o teu novo cantinho! 🙂
    bjs

  • Fui voluntária do banco alimentar, numa cpcj, na santa casa da misericordia e criei uma associação de apoio a crianças. Conheço bem o meio do voluntariado e da ação social. Se calhar por isso nao gostei do tom da dra isabel jonet. Foi muito redutor. Mas sem dramatizar e sem retirar mérito ao que ela faz. Foi alarido a mais para tão pouco. Sónia

  • Concordo com o que a Sra. disse, é verdade!

    Lamento se vou ofender alguém mas… vejo nas escolas crianças (digo novamente crianças – primária) com telemóveis, para que precisa um miúdos de 6/7 anos de telemóvel? se o vão deixar à escola, comem por lá e o vão busca-los à hora marcada qual a razão de uma família sem posses ter esse gasto? É que por muito que custe a acreditar são os mais carenciados que tem os filhos com telemóveis.

    A culpa também é dos pais! Não é por poder dar uma psp ao meu filho que vou permitir que ela a leve para a escola e mostrar aos outros meninos (não que também têm mas áqueles que não podem ter – acho que já basta a tristeza de não poderem ter o que vêm (bombardeados) nos canais infantis …

    Para a escola pode/devem levar um livro, um carrinho, algo que também permita brincar com os outros como eu me lembro de brincar (saltar à corda, elástico, macaca, berlindes, caricas…)

    Ensino o meu que por cada brinquedo novo que recebe no anversário e Natal têm de escolher dois para dar "aos meninos pobres" a roupa também é a mesma coisa, ele ajuda a escolher para dar.

    Tenho 38 anos, lembro-me perfeitamente de uma visita que fiz com o me pai a uma "aldeia SOS".. deveria ter 7/8 anos e nesse dia especial o lanche era… um pão com mateiga e meia banana… O problema não foi a banana foi o aspecto da banana… que eu em casa já não comia dizia que estava "podre" e vi a felicidade das crianças a deliciarem aquele manjar!

    Não gosto de dar dinheiro a maior parte das vezes não sabemos qual o fim (maioria das vezes é para os pais e não para aqueles que pedem!)geralmente pergunto para que é o dinheiro, se respondem é para comer, levo a uma confeitaria/padaria/pastelaria e pago o mas comem à minha frente…

    Costumo dizer a brincar que se saisse o euromilhões ia fazer voluntariado.

    desculpem este desabafo, todo baralhado…

    Rita, parabéns e felicidades…

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