Completamente chocada

Tempo de leitura: < 1 minuto

com a história do Leandro.
Que ninguém aponte o dedo.
Foi um erro, uma falha, uma azar,
uma estupidez, uma burrice…
indiferente!!!
O pai foi comprar pão, o menino foi criança, vestiu a capa
do homem aranha,um sétimo andar, e o resto nem vale a pena escrever…
Podia ter sido enquanto o pai ia num segundo à casa de banho,
fazia a cama, arrumava a cozinha,
ou se desviasse por momentos para outra divisão da casa.
Podia acontecer na nossa família, bem debaixo do nosso olhar
que às vezes também descansa.
São lições. São alertas, mas acima de tudo é uma enorme tristeza.
Esta vida, pequena e linda vida, perdida assim…
de forma tão violenta.
Nem consigo imaginar…
4 anos…
Não é justo. Nem para ele, nem para o pai, a mãe,
para ninguém…
Dava tudo para o tempo voltar a trás nestas situações.

22 thoughts on “Completamente chocada

  • É triste que coisas destas aconteçam… E realmente acho que aconteceu, porque tinha de acontecer… porque as crianças são crianças, e "fazem-nas" mesmo debaixo dos nossos narizes…

    Que os pais consigam encontrar PAZ!

    Beijinho e bom fim de semana!

  • Não imagino como será viver daqui para frente, aquela família..aquela mãe, aquele pai…
    estas nptícias apertam-me o peito, desde que o meu coração pasou a barter fora dele, desde que o T. nasceu.
    E agora acabei de ouvir…um rapaz de 15 anos ao defender a mãe dos tiros do pai em Beja, acabou por falecer esta manhã…

    • Pois foi, Petit
      Estas notícias dão cabo de mim!
      É nestas alturas que sinto o peso da responsabilidade e vejo que tantas coisas podem fogir das nossas mãos…
      Um beijinho

  • Só peço a Deus que tal nunca nos aconteça! Não consigo imaginar a dor, revolta e culpa de um pai! Sim com toda a certeza que se sente culpado, visto ser ele que estava com a criança… Mas a culpa neste caso morre solteira, poderia acontecer a qualquer um! Muito dificilmente esta família algum dia encontrará a Paz completa mas pelo menos que consigam se manter unida!Faz lembrar o caso do filho do Eric Clapton… Que pelo menos o menino consiga descansar em paz…

  • Há dias ouvi esta frase que subscrevo:
    "quando se perde um pai ou mãe, perde-se o passado;
    quando se perde um filho, perde-se o futuro"

    🙁
    Ana

  • As minhas amigas sempre acharam que eu era uma tonta por não deixar o meu filho ver os desenhos animados de super herois quando ele tinha 3/4 anos. Nestas idades eles não conseguem distinguir a fantasia da realidade… estou com o coração triste.

    • No primeiro mês de vida da minha princesa, além das hormonas que estavam ao rubro, senti uma pressão enorme por parte dos familiares e amigos que diziam que eu a super-protegia e que era exagerada. Hoje, já emocionalmente estabilizada, não me arrependo de nada na minha forma de agir para com ela…seria de novo assim! Isto para dizer que, embora não seja fácil ser mãe, tudo fica mais simples se seguirmos a nossa intuição…é a voz da natureza! Por mais tontas que sejam as nossas manias, se são para os proteger…aproveitemos agora que ainda temos poder sobre eles 😉

  • Não consigo imaginar dor maior. Não acredito que o pai alguma vez vá ter paz ou se livre do sentimento de culpa, mesmo que não o tenha. Aliás, vai ser dificil evitar que alguns dedos lhe sejam apontados, mesmo podendo acontecer a qualquer um de nós.

    Que esta família encontre a melhor maneira para "ultrapassar" esta situação. Esquecer, nunca será possivel.

  • O que se retem mais da sua mensagem Rita é que nao podemos cair no julgamento fácil (tão banalizado na nossa cultura). Podia ter acontecido a qualquer um e isso torna a noticia ainda mais dramática e abrangente…

    Beijinhos coloridos e os votos de uma mega festa para a sua princesinha <3

  • Tenho pavor, paranóia das janelas… em casa sempre fechadas… é daquelas que dificilmente tem remédio, mas nos outros sítios e noutras situações? Tantas que nos fogem do controlo… uma queda mal dada, uma brincadeira parva…
    Há tempos tive que "chocar" a miúda com as consequências de voar… dói muito explicar a morte… e estou sempre a dizer que não temos poderes…
    Nunca sabemos se é suficiente e se a desgraça nos bate à porta…
    Espero que os pais encontrem paz…

  • Não imagimo maior dor…..
    é contra natura ……
    é uma coisa que pode acontecer
    a qualquer uma de nós …..por
    isso nos toca tanto ….
    Esse anjinho ja encontrou a sua
    Paz …espero com todo o meu
    coração que os Pais consigam
    encontrar a deles e a melhor maneira
    de viver com esta dor ……

  • É a pior dor que os Pais podem
    passar é contra natura ….
    nem consigo imaginar….
    é uma situação que qualquer um
    de nós Pais estamos sujeitos
    Este Anjinho ja encontrou a sua Paz
    espero com todo o meu coração que
    os Pais consigam ultrapassar esta dor
    e viver com esta saudade enorme ….

  • Só não concordo com uma coisa: assim como aconteceu, não, não acontece a qualquer um. Uma criança de 4 anos sozinha em casa. Uma janela ou porta de varanda aberta.

    Não, não acontece a qualquer um. Como dizia o artigo para o qual remetu no outro dia, o primeiro dever dos pais é proteger os filhos. De todos. De tudo. Até mesmo de nós próprios e das nossas falhas.

    E sim julgam-se pessoas nestas circunstâncias. Existem crimes por negligência e punem precisamente acidentes, falhas, esquecimentos… que não deviam ter acontecido. Se em vez de ser o pai, isto tivesse acontecido numa ama, duvido que houvesse simpatia para com ela

  • Estas notícias arrepiam-se e, como dizes, podem acontecer a qualquer um. Mas serve realmente de alerta, nunca podemos descuidar a atenção aos nossos filhos. E este pai, infelizmente, terá uma vida completamente diferente, em que terá de reaprender a viver… 🙁 Terá de se curar e de se perdoar.

  • Rita, infelizmente passei pela morte de um irmão… em casa…
    e são dores que não passam
    aprendemos a viver com isso sim, mas a dor fica sempre.
    São os pais que pensam "e se não tivesse saído de casa)…
    Sou eu que fui a última pessoa a ver com vida e posso aprender a viver com isso, mas todos os dias penso – e se não me tivesse aborrecido com ele? e se tivesse ficado com ele?
    Não foi de um acidente… mas a dor fica para sempre e vejo isso nos meus pais, mesmo quase 30 anos depois (ele tinha 13 anos)
    beijinhos

Responder a Rita Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *