É também o medo. Quando nos tornamos mães (ou pais) ganhamos o maior de todos: o da morte.
Ganhamos tudo coisas boas, menos ele.
Não há quem não se veja perseguida, ameaçada por ela, pelos perigos, pela doença, por lhes faltarmos, mas principalmente, [acima de tudo neste mundo] por nos faltarem. Quem não afaste o pensamento, quem não acorde num ressalto, quem não se projecte numa história assim e sinta que seria impossível sobreviver a um acontecimento destes.
Há noites como a de ontem em que nos custa fechar os olhos e dormir em paz, e como a de hoje, em que o mundo nos fugiu dos pés, a esperança da alma e nos consome uma tristeza imensa, e uma vontade de abraçar os nossos e todas as mães do mundo.
E pensamos no tempo que perdemos com coisas de nada. Coisas que nos podem tirar um momento, um único momento, que imploraríamos ter o privilégio de viver.
Com o coração nas mãos, um abraço apertado. #juditesousa
Não mudaria uma palavra. Estou aqui de coração apertado. Acho que hoje todas as mães estamos assim. Com medo. E mais lúcidas sobre a fragilidade dos nossos. 🙁
<3 Ainda nem me recompus com isto… É vivermos os nossos filhos intensamente e tentarmos ser o melhor do mundo para eles.