Live for the Story da Canon (e a experiência de viajar sozinha)

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Tinham uns 27/28 anos. Não estava numa fase muito boa da minha vida. 
Um desgosto de amor, meia perdida, um bocado farta de tudo…
Tudo casado à minha volta, filhos e eu sem rumo. Um bocado fora. A sentir que tinha de começar tudo de novo, sabem?
Os amigos preparavam-se para mais um daqueles verões de Algarve e foi aí que percebi que não estava virada para pessoas. Para as mesmas pessoas.
Precisava de me pôr à prova e a cabeça em ordem.
E se viajasse sozinha? Seria uma loucura?
Estava determinada a sair da minha zona de conforto.
Escolhi um destino seguro para não assustar (mais ) os meus pais.
Roma! Afinal é terra santa. 😉
Na busca de um local para dormir aconselharam-me o seminário dos Portugueses. Alugavam quartos, modestos, baratos e mais seguro era impossível. 😉
Não havia recolher obrigatório mas também não tencionava sair à noite.
Levei livros e uma cabeça preparada para ser esvaziada.
Passeava todo o dia, falava com estranhos, visitei tudo o que podia visitar. Desenrasquei o meu fraco italiano como pude, mas nunca me senti incompreendida. Nem sozinha.
Finalmente, consegui que tudo ficasse em silêncio para ouvir a minha alma.
Fui mil vezes ao Vaticano que é inspirador, sentei-me em praças sem horas, nem pressas, observei pessoas, vi arte em todo o lado.
O mais engraçado de tudo e a imagem que mais retenho desta viagem, para além de ter sido life chaging e de ter voltado com um novo espírito, foi quando, a seguir de partilhar o pequeno almoço com futuros padres e padres que viviam ali no seminário, saía de manhã de mochila às costas pronta para a aventura. 
Desse pequeno almoço (incluído) trazia sempre uma maçã para comer a meio da manhã.
Nunca tive coragem de a trincar dentro do seminário porque me vinha sempre à cabeça a ideia da Eva. 😉
E, afinal, o que eu ali fui buscar foi mesmo desligar de todas as confusões. Não iria trazer uma maior ainda, não é??? 😉
E consegui. 
Viajar sozinho é das melhores coisas que se pode fazer. Já não devo repetir o feito. Agora tenho marido, 3 filhos… Acho que já não dá.
Mas tenho a certeza que foi graças a esta viagem que estes, logo depois, me aconteceram.

Esta foi a minha #livestory para o passatempo 365 Dias de Verão da Canon
Para participarem basta partilharem a vossa história de verão utilizando a hashtag #liveforthestory e identificando a @canon.pt para poderem ganhar uma viagem de 365 dias à volta do mundo. Saibam no Instagram na Canon.

A competição termina dia 28 de junho.
Boa sorte e boa viagem!!!

2 thoughts on “Live for the Story da Canon (e a experiência de viajar sozinha)

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