Papas Slow (para tempo de férias)

Tempo de leitura: 3 minutos
Quando era pequena passava o mês de agosto todo no Algarve. Mais propriamente no Alvor.
Tenho as recordações mais giras desses tempos. 
Ficávamos na praia o dia todo e, como os escaldões, eram dias gigantes e quentes.
Íamos com primos e fazíamos muitos amigos. Ou achávamos que fazíamos. 
Na verdade, eram filhos de pessoas que os nossos pais conheciam, ou que também iam para lá há muitos anos. Mas também fazíamos amigos da terra. 
Erámos amigos dos meninos do Rancho folclórico do Alvor, e nunca me hei-de esquecer das festas e dos imensos karaokes, e mais tarde festas da espuma, que animaram a minha adolescência.
Mas havia uma coisa inesquecível no mau sentido. A água. Ainda me lembro do sabor quando tinha mesmo de ser ou pedíamos no café. Horrível.
O meu pai comprava garrafões, atrás de garrafões, porque um mês a beber aquela água era impensável. 
Água do Luso faz-me sempre lembrar esse pequeno luxo que podíamos viver durante um mês. E agora faço o mesmo quando vamos para sítios onde a água é má.
Para além desta boa memória, tem ainda uma característica que nem toda a gente sabe e que eu adoro! Por ser uma água de origem subterrânea e pura, porque não é sujeita a tratamentos e é muito pouco mineralizada.?  São até proibidos quaisquer tratamentos químicos ou de aditivos, o que me parece muito lindamente. Principalmente para quem tem filhos, especialmente bebés, a água é sempre uma preocupação.  Gosto de Luso pelo sabor e por toda esta confiança. E sei que assim podemos ir para todo o lado sem dramas. 
 A Madalena come papas de aveia de manhã (ou bebe leite de aveia/arroz), mas quando temos tempo adoro dar-lhe papa. E ela também. Normalmente é o meu marido que faz, porque ele é que é o especialista e provador. É um pequeno-almoço muito fácil e super nutritivo. 
Viemos de umas férias no interior do Alentejo, (depois mostro fotos) de uma casinha onde a água deixava muito a desejar. Aliás, nem dava para beber. 
E, por isso, lá fomos nós com Luso atrás a fazer lembrar a minha infância e prontos a criar memórias para um dia os meus filhos contarem estas coisas.
Lembrei-me então de vos passar a nossa receita para os vossos pequenos almoços slow

[Vou deixar aqui a receita. Ela come isto desde os 6 meses. Para bebés batam a fruta. Nada como um pequeno almoço saudável desde pequeninos para se habituarem a gostar de coisas boas.]

Receita papas de aveia da Madalena:
Ingredientes (para uma pessoa)

  • 2/3 colheres flocos de Aveia integrais grossos  (se se lembrarem deixem de molho na véspera)
  • 1 banana madura em rodelas, maçã, e toda a fruta que eles gostem. Morangos fica delícia. 
  • 50 ml água  (isto normalmente faço a olho)
  • 100 ml leite vegetal [normalmente arroz ou aveia, se escolherem o de soja que seja biológico]
  • 1 colher chá de mel
  • sementes de chia/papoila/ou outra
  • Gojis (que ela adora)
  • Colher de chá de canela
Mãos à obra
Juntar os flocos, metade da fruta, canela, a agua e o leite e levar ao lume.
Aquecer até engrossar
Misturar mais leite ou água [como gostarem mais]
A fruta que sobra põem por cima no fim às rodelas e o mel.
Para os meis velhos comerem ponho cacau. 😉
Espero que gostem aí em casa. 
  Foto só para mostrar o vestido lindo da Vintage Bazaar. 

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