
Uma coisa que me tira do sério é fazer gastos desnecessários. Odeio ver torneiras a correr, luzes acesas, quando não é necessário. Neste campo sou a mãe mais chata que há.
A luz da casa de banho deles é o meu grande pesadelo.
Se fizermos contas ao ano, percebemos que é na energia que gastamos uma grande parte do nosso orçamento. Uma loucura. Para além de não ser bom para o planeta, também não é nada bom para a nossa carteira. A boa notícia é que é na energia conseguimos poupar mais do que em qualquer outra despesa fixa.
Nos próximos tempos vão ouvir-me (ou ler-me) a falar sobre este tema. Há assuntos que eu acho que tenho a responsabilidade de trazer para aqui. E sei que posso fazer a diferença em vossa casa e para mim isso é o que me move. Espero que isto vos seja útil como tem sido para mim.
Assim, em termos práticos, podem visitar no Porto de 4 a 8 de outubro, (com os vossos filhos, que vão amar) a casa interativa da iniciativa da Comissão Europeia – Gaste menos em energia.
Vão poder usar uma parede interativa, falar com os especialistas de energia (e até ganharem brindes!) Eu já fui conhecer e adorei!
É uma oportunidade ótima para aprenderem a poupar até 20% por ano nas vossas contas de energia.
Quem não puder estar presente pode espreitar mais sobre esta iniciativa em www.gastemenosemenergia.eu
Agora umas dicas rápidas:
• Ao desligarem os dispositivos sempre que não estejam a ser utilizados, podem reduzir as suas faturas de eletricidade até 50 € por ano.
• Abram o forno apenas quando for necessário Cada vez que o forno é aberto, o mesmo perde 20% de calor e energia.
• Tenham cuidado com o ar condicionado. Por cada grau Celsius de temperatura da divisão reduzido, podem aumentar o consumo de eletricidade em 11%.
• Quando comprarem um novo dispositivo reparem na etiqueta energética da UE. Os dispositivos melhor classificados podem ser até 60% mais eficientes do que as alternativas.
Rita isso é tudo óptimo, mas parece que esquecemos a questão de fundo. Os 23% de IVA e a taxa audiovisual. Olhe para a sua factura e veja quanto pagaria se em vez de 23% pagasse 6% e se não tivesse de financiar as RTP's. Já era tempo de de a televisão se auto-financiar, que de interesse público tem pouco. E já nem digo sobre este "governo".