Enquanto dormias…

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São muito giros, fofinhos e apetitosos acordados
e ama-mo-los da mesma forma, é verdade…
Mas quando dormem… não há sensação igual.
É daquelas coisas que nos faz perceber a razão porque nascemos,
vivemos, respiramos,
devemos horas dias meses anos à cama
e batalhamos todos os segundos.
É aquele momento – entre outros –
que nos consola, nos alenta
e que faz com que o fatídico trânsito
no regresso a casa, o cozinhar refeições obrigatórias,
ou não termos dinheiro ao final do mês
(tooooodos os meses) tenha outro valor.
A sensação de uma paz tão boa a invadir-nos o espírito.
O calor que dali vem à temperatura perfeita do amor.
O compasso da respiração,
que nos ritma e acalma de um dia em cheio
e de uma vida de rotinas, pressas
onde o tempo não nos deixa parar e gozar.
O silêncio.
A sensação de termos feito algo tão belo, tão grande!
Ao mesmo tempo que nos sentimos mínimos
pela impotência de algum dia não os conseguirmos proteger
ou mesmo lhes faltarmos ou (possivelmente) falharmos.
A vontade de sermos melhores e maiores como seres humanos.
A promessa de os dotar de grandes virtudes.
Da justiça, à doçura,
até à generosidade, a alguma agressividade/assertividade
para vingarem neste mundo louco.
Passa-nos tudo pela cabeça naqueles momentos
enquanto eles sonham a dormir, e nós acordados
lhes tocamos a pele (da nossa pele)
e sorrimos quase até chorar.
São muito giros, é verdade…
mas têm uma magia especial a dormir.

(Lembrem-me de tirar mais fotos deles a dormir… no carro não é romântico!)

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10 thoughts on “Enquanto dormias…

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