{Não foi nada. Eu morri mesmo ali.}
Fui com eles aos baloiços. Normalmente estou sempre mais de olho nele. Esconde-se, foge, testa tudo
o que pode e, às vezes, acho que é o próprio do homem invisível. Também é mais pequeno. Mas já se escondeu numa sala da farmácia e no provador dos chineses.
A girl já não. Apesar de ser super independente e entreter-se lindamente, anda sempre a rondar.
A caminho dos 5 anos, não sai (não saía) do raio de segurança, tem medo de qualquer janela para a liberdade e é o que se chama “cola”.
Onde está fica e faz sempre por notar a sua presença.
Mesmo assim sou daquelas que não larga.
Dizem que não sou muito descontraída com eles soltos mas prefiro que me achem psicótica que lhes aconteça alguma coisa.
E acontece. Mesmo quando temos atenção, acontece!
Estava ele a descer um escorrega e ela a trepar noutra diversão. Olhei para o “mil disfarces” que já preparava um episódio de Prision Break e quando voltei a ela… Nada!
Chamei! Gritei! Perguntei! Berrei! Chorei (taaaannnntoooo!)
Foram os piores 2 minutos da minha vida.
Enquanto meti este mundo e outro no seu encalce, já para lá da minha postura normal – obrigada às senhoras do cabeleireiro que me conhecem e me acalmaram e a outras mães, e senhores que passavam que não faço ideia quem eram – lá estava ela, na mercearia.
Incrível o que aquelas pessoas fizeram por mim ontem. Nesse pouco tempo montou-se uma busca à filme e no meio houve tempo para palavras de conforto e aquele olhar de partilha de desespero.
(Agradeço por isso aqui mesmo sabendo que se calhar não vão ler isto e talvez, se nos cruzarmos, já não me recordar das caras.)
Dizem que chorou.
Quando lá cheguei estava a rir. Talvez por me ver. Talvez por não ter tido noção. Talvez para ela tenha passado pouco tempo. Pois para mim foi uma eternidade.
(Isto tudo com ele a fazer birra que não queria sair dos baloiços!)
Nada é garantido. Uma criança é sempre uma criança. E elas têm ideias.
E se me acharem mais velha… foi disto. Os dois minutos em que a minha vida parou e que, no caminho até lá, percorri um inferno.
O Socorro! Sou mãe… também está no Facebook
Que pânico!!!
Isso faz-nos nascer 50 cabelos brancos por cada segundo que não os vemos!!!
Que bom que acabou tudo bem.
Eu tive um episódio desses com o meu menino numas férias perto de Portimão, numa festa de rua, na aldeia e na noite em que a pequena Joana desapareceu.
No dia seguinte, a mãe dizia nas notícias que ela tinha desaparecido nesse arraial, e eu só pensava que podia ter sido o meu menino…
Até hoje sou paranoica. Não quero saber!
Ai Ritinha… Que susto horrível… Já me aconteceu e também com ela e também por estar sempre mais preocupada com ele.. É um pavor! O coração pára e a respiração e o cérebro… Pára tudo… 🙁
Ainda bem que correu tudo bem! Ser mãe também é fazer umas provas de esforço ao coração para termos a certeza que ele funciona bem! 😉
Beijo enorme!!!
Eu tb sou uma doida psicotica…. n suporto 2 segundos sem o ter debaixo do meu radar!!!!! fico em pânico!
Rita, imagino o horror. Nós perdemos a nossa maiorzinha em Coimbra, no 4D & friends, entre o Mondego e uma estrada perigosa e eu senti que morria de angústia. Foi um momento em que o pai pensava que eu estava a olhar por ela, eu pensava que ele estava com ela, e em menos da nada desapareceu. Também apareceu bem, mas foram minutos que pareceram horas. Foi então que as equipei com pulseiras com o nosso contacto e pulseiras estou aqui da PSP, mas este post alertou-me: não é só nos grandes eventos ou centros comerciais que isso faz falta, em qualquer lugar ou momento eles podem desaparecer. Medo!
Rita, imagino o horror. Nós perdemos a nossa maiorzinha em Coimbra, no 4D & friends, entre o Mondego e uma estrada perigosa e eu senti que morria de angústia. Foi um momento em que o pai pensava que eu estava a olhar por ela, eu pensava que ele estava com ela, e em menos da nada desapareceu. Também apareceu bem, mas foram minutos que pareceram horas. Foi então que as equipei com pulseiras com o nosso contacto e pulseiras estou aqui da PSP, mas este post alertou-me: não é só nos grandes eventos ou centros comerciais que isso faz falta, em qualquer lugar ou momento eles podem desaparecer. Medo!
Tadinha Rita, que susto… :((
Deve ser tão horrível essa sensação…
Eu tenho a Inês com 23 meses e estou gravida do Guilherme que está previsto para fins de Dezembro, vão ter só 2 anos e 3 meses de diferença e penso muito em como será difícil dividir depois a atenção entre dois babys em movimento, uma aventura (quando ele tiver 1 ano e ela 3 já estou a imaginar, ele a tropeçar e ir contra tudo de 1m em 1m e ela a correr desenfreada e alucinada para o lado contrário) !! Eles são tão rápidos e imprevisíveis, os sabidinhos!!!
Beijinhos em si e neles que nos fazem mais velhas nestas alturas, mas tão mais novas e felizes em 90% do dia)
Isso ainda não me aconteceu, mas até se me aperta o coração em pensar nisso. Que susto!! Ainda bem que não foi nada. bjs
Bolas Rita! Falta-me o ar só de ler! Que pânico! Os meus ainda não fogem mas o maior medo que tenho é precisamente que me fuja um para cada lado! Ainda bem que não passou de susto! Um grande beijinho!
Bolas Rita! Falta-me o ar só de ler! Que pânico! Os meus ainda não fogem mas o maior medo que tenho é precisamente que me fuja um para cada lado! Ainda bem que não passou de susto! Um grande beijinho!
É terrível! Nunca me aconteceu por tanto tempo, mas às vezes no parque infantil, olho para o mini um pouco no carrinho e quando olho de novo para ela já não a vejo, é assustador! Já estou melhor! Ela antes também não se afastava e queria companhia nos baloiços, depois ficou mais independente e quer é brincar com os meninos.
O mais preocupante é que quando está com outras crianças perde a noção de tudo com o entusiasmo e se afasta sem pedir autorização! Foi o que aconteceu na praia, foi buscar água ao mar! Perigo! A minha sogra por acaso viu mas ela já não sabia o caminho de volta! Também já saiu do parque a correr atrás de outros, só que vi! Eu bem ralho e a assusto!
Em casa até à casa de banho me pergunta se pode ir!
Eu morria como tu.
Fiquei aflita só de ler.
É mesmo uma aflição, nesses dois ou três minutos em que os perdemos de vista, também nos passa tudo pela cabeça e revemos a dor de outros pais que perderam mesmo os filhos.
O meu filho também se perdeu de nós, quando tinha 12 anos (tem agora 15), à noite numa rua movimentada, nós paramos a conversar com os n/ primos e ele ia um bocadinho à frente, mas como estava muita gente o meu filho achou que nós já tínhamos seguido, continuou até casa a ver se nos encontrava ( uns 300 ou 400 metros), quando não o vimos voltamos para trás à procura, foi o caos total, quando relembro fico sempre chorosa, não consigo pensar que algum mal tivesse acontecido. Acabou em bem alguns minutos depois quando pai se lembrou se ele tinha ido para casa encontraram-se no caminho porque o meu filho voltou para trás novamente, não tinha chave e nós não tínhamos respondido quando bateu à porta, pensou ainda estão na rua e lá vinha ele a chorar por estar perdido, e muito choramos abraçados…
De facto estes minutos parecem uma eternidade.
Felizmente tudo se resolveu pelo melhor.
Tb já passei por situações idênticas e sei o que sentimos. ..
Um grande beijinho e obrigado pelo agradecimento. Em momentos destes uma mãe n consegue ficar indiferente.
Nem quero imaginar o pânico!!! 😐 1000 olhos não chegam!! (e não é nada psicótica… 🙂 é mãe!! 🙂 beijinhos!!