Ela gostava deste blog.

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Há quem não se dê bem com a sogra.

Eu tinha duas e adorava. A verdadeira, mãe do meu marido, e a “emprestada”, mulher do meu sogro.
E eu não sou pessoa de não me envolver.
Assim foi com ela. Chegou e devagarinho foi fazendo parte da minha vida, das minhas partilhas, do meu dia-a-dia.
Espreitava este Cantinho e comentava o que achava. Normalmente, acho que o que sentia era orgulho. 
Sei que gostava que eu falasse agora dela aqui. 
Faz parte da minha vida.
Aos meus filhos chamava netos e tomava conta deles como se fossem mesmo.
Era “só” a mulher do meu sogro. Isso não dá grande privilégio. Nem para explicar no trabalho, nem para as visitas do hospital. Mas para mim, era isto…. família. 
Era a pessoa com mais energia que alguma vez conheci.
Sempre cheia de projetos e ideias. Corria atrás. A Ana nunca poderia viver doente.
Não tinha tempo para isso.
Foi no dia 13 de outubro, dia de Nossa Senhora, dia em que tive o feeling que ela tinha mais que fazer do que estar numa cama de hospital.
Onde estiver, já está tudo de certeza organizado à sua imagem.
Na lista dos meus heróis, ela ocupa os lugares de topo. E era esta a homenagem que lhe queria prestar para agradecer, um dia, eu ter ganho uma outra sogra.
Vai fazer-nos (mesmo) muita falta. 

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