Chegou.
Chegou a fase que me lembro de ter com os meus irmãos.
Adorava-os, tanto que chegava a acordar de noite para ver se respiravam, mas às vezes tinha vontade de os dar (e de lhes dar). E às vezes dava. Dávamos.
Eu era a mais velha e, normalmente, era para os separar.
Lembro-me que os odiei quando contaram aos meus pais que eu fumava. Ou quando a minha irmã fazia birra para ir aos programas que eu tinha com os meus amigos e a minha mãe obrigava-me a levá-la. Aos 14 anos. Era a única com irmãos à pendura, uma vergonha!!
Bem, tudo normal.
Na verdade, éramos [e somos] tão próximos que às vezes essa proximidade tornava-se perto demais. Mas estava tudo bem… As coisas resolviam-se logo ali e não havia ressentimentos.
Não deixo os meus baterem-se. Às vezes não chego a tempo. {E também não lhes bato.} Mas as discussões são muitas, cada vez mais, e cada vez com mais inteligência e com mais barulho.
Um dia li que a família é o lugar que abriga todos os sentimentos. Do amor ao ódio, aos ciumes e inveja, até à partilha, à bondade. Tudo. O bom, o óptimo, o mau e o péssimo. É o sítio para tudo isto acontecer, apesar de, às vezes, ser insuportável ouvir as birras, lutas por brinquedos, rivalidades… E também li que as lutas de irmãos são famosas até nos desenhos animados. É só lembrar a Cinderela, o Rei Leão, os três porquinhos…
Por isso, quando oiço os meus filhos dizerem um ao outro: És o pior irmão!! e vice-versa, solto um sorriso, e espero até ao próximo: Eu só quero a mana! e sei que tudo está bem.
1. Não faça comparações entre irmãos
2. Tenha algumas atitudes, programas e escolhas únicas para cada um
3. Não trate tudo da mesma maneira, porque os filhos não são iguais
4. Não interfira por coisinhas básicas e deixe que resolvam e negoceiem as suas coisas
5. Se a briga for grave não os deixe resolver à sua maneira. Tem de se pôr ao comando.
6. Estabeleça um canal de diálogo, ensine-os a conversarem
7. Deixe os rótulos como “Ele é um problema!”, “Ele é mau”, “É uma peste” porque ele vai acreditar que é.
8. Os elogios devem ser verdadeiros e às ações boas que desempenham.
9. Nunca permita violência física. Se eles percebem que podem é uma batalha campal.;)
10. Respire fundo e fale com amor (sempre que puder)
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Adorei este post!
Revi-me completamente nas brigas de irmãos, e recordei tantas com o meu irmão!!!
Com a minha irmã já foi diferente, devido aos 15 anos de diferença de idades…
Quanto aos meus filhos, também já se nota: o mano (10 anos mais velho), sempre foi um super protector das gémeas, mas conforme elas vão crescendo, fartam-se de se desentenderem. Entre elas ainda é pior, com quase 4 anos estão sempre pegadas uma com a outra, é terrível! O mais engraçado é quando uma delas chama feia à outra…sendo elas gémeas verdadeiras e idênticas, hehehe! 🙂
Mas por enquanto, tudo se tem resolvido, e fica sempre tudo bem!
15 meses de diferença e muitas lutas mas tambem muito preocupados (pelo menos eu era). as minhas têm cinco anos de diferença… vamos ver como corre.
http://www.margaridaflordaminhavida.blogspot.pt/
Tenho tantas "brigas" de irmãs lá em casa como nunca pensei vir a ter…. contanto que têm 1 diferença de 15 anos. A mais pequenina com quase 4 anos não deixa que a + velha com 19, lhe dê a volta. Temos situações complicadas e que temos que parar com a gritaria entre as 2. 🙂
Uiiiii… por aqui é igual, amam-se e odeiam-se, o que um quer os outros também querem… Mas no fim da briga é só amor!!
A melhor "coisa" que podemos dar a um filho é um irmão!!! Acredito verdadeiramente nestes laços de sangue, no crescimento acompanhado… no amor de irmãos!
Beijinho
tenho trinta anos e ainda ontem me debrucei sobre esta história do amor/ódio entre irmãos, neste caso com a minha irmã, trinta anos e o mesmo sentimento, menos ódio, mais amor mas acima de tudo a certeza de que sem ela nada disto faria sentido
(nesta foto os meninos fazem lembrar Tom Sawyer e HuckleberryFinn)