Quando era miúda convivi com uma pessoa que foi um segundo pai para mim. Entre outras coisas, fazia uns brigadeiros especiais, num ritual muito próprio, e cheio de secretismos. Cheguei a ajudar, a fazer e a entregar.
E a receber uns trocos por isso. E ainda tinha a compensação de fazer uns personalizados do tamanho de bolas de ténis, só para mim. Esta pessoa querida já não está, mas voltaram os brigadeiros, pelas mãos de pessoas que continuam sempre a ser como da família. Estão melhorados mas o sabor traz-me um passado maravilhoso, de liberdade, de amizade e de saudade.
Podem gostar aqui?! (Não se vão arrepender!)