As razões de pôr a minha filha na escola pública.

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Têm-me perguntado muito sobre este tema. Vamos lá…

As razões da minha decisão de pôr a minha filha na escola pública

1. Em primeiro lugar nunca sabemos se estas decisões importantes são as certas. Temos o instinto, as referências e (alguma) confiança em tudo isto do nosso lado mas mesmo estas podem estar erradas. Cross your fingers porque é quase sempre uma questão de sorte.. sempre. Público ou privado.
2. Dinheiro. Não só mas também. Pensei que o que poupo dentro podia investir fora. Como música, dança, teatro, inglês, ginástica ou natação. [Ela quer ir para um côro!]
3. Saber que 6 amiguinhos da turma também tentaram (e conseguiram) ir para esta escola
4. Acreditar que os professores/profissionais do Estado são tão bons ou melhores que os do privado
5. Esta escola ter uma horta
6. As refeições serem cozinhadas na escola e não pré-preparadas com dias de antecedência
7. Dar-lhe liberdade, ainda que controlada. Fazer sentir-se responsável e crescida
8. Conviver com todo o tipo de pessoas
9. Ter ótimas referências, ótimas instalações (mas isso nem me importa muito). Tirando mega casinha de bonecas e cozinha de madeira que fiquei in love.
10. Poder ir buscá-la cedo e aproveitar antes da exigência da primária. Dar-lhe campo, mar e outras inspirações

* Tudo isto apesar das férias gigantes e que nos obrigam a uma organização e dependência brutal

9 thoughts on “As razões de pôr a minha filha na escola pública.

  • São esses os motivos que me levam a ter a minha filha numa escola privada. Mesmo a parte do dinheiro! É que, feitas as contas, as atividades que a escola oferece incluídas na mensalidade (dança, música, coro, judo, ginástica, inglês…) deixam-nos tempo livre para outras coisas (estarmos juntas!) depois de ir buscá-la à escola. Mas compreendo perfeitamente a decisão pois cada família tem os seus horários, as suas necessidades e particularidades.
    Bjs

  • O meu problema com a escola pública é que há escolas e escolas. As escolas deveriam ser mais homogêneas mas infelizmente não são. Para além das naturais diferenças sociais e culturais que dependem muito da zona de residência, há variáveis como as condições físicas da escola e estabilidade do corpo docente que variam imenso mesmo dentro do mesmo concelho.
    No meu caso optei por manter o meu filho numa escola privada pois a escola da nossa área de residência é muito antiga, a precisar de obras, com umas salas deprimente; o espaço exterior, enorme, está ao abandono, com ervas daninhas e lixo por todo o lado. Os professores mudam a cada ano… Conheço outras escolas públicas que são um brinco. Mas infelizmente nem todas o são.

  • "8. Conviver com todo o tipo de pessoas". Hahahahahahahahah Havia tanto para dizer sobre este item nº 8. Diz-me lá que tipos de pessoas é que há na escola pública que não há no privado? Ah, espera, não há crianças portadoras de deficiência? Não há ladras, mentirosas, daltónicas, magras, altas, gordas, estúpidas, idiotas, burras? Adolescentes que fumam e bebem, porcos e dissimulados? Pois fica sabendo, os alunos mais "intragáveis", referenciados pelos seus pares, são aqueles que vêm da escola privada para a pública. Vê lá o que a tua filha não vai perder!

    Nota: na escola privada, também há "gentinha pobre", não te deixes enganar e professores fraquitos.

    • Era esta a pobreza a que me referia. A de espírito. Essa há nos ricos e nos pobres.
      P.S. É natural que o público abranja um leque maior de crianças. E eu só vejo bem nisso.
      Outro P.S. Parece-me que o preconceito é que está desse lado. "os alunos mais "intragáveis", referenciados pelos seus pares, são aqueles que vêm da escola privada para a pública."
      Eu que nem gosto de responder a estes comentários vagos só tenho a dizer: ridículo!

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