Hoje apresento o livro da Marta Aragão Pinto

Tempo de leitura: 2 minutos

Tenho pouco tempo para ler. Esta é uma das leis impostas a mães com filhos pequenos, horários apertados e poucas ajudas: Deixarás de ler!!!

É talvez das coisas que mais falta me faz. Nas férias de verão, agarro-me sempre a um livro. Escolho-o com rigor antes, leio a crítica, sigo o instinto literário. Não posso perder tempo com um livro mau.
Todos os segundos são bons para ler umas linhas. 
A casa de banho é perfeita e deixa-me lá barricada mesmo já não sendo necessário ali ficar. Mas tudo serve. Quando vêem um desenho animado, quando estão a brincar, a dormir, com o pai… Entro num estado hipnótico e só me apetece regressar à história. A trabalhar isso não existe.
Morro no sofá quase sempre, acordo às 5:30, às 6:00 passeio o cão, saio do trabalho às 13:30, passeio o cão, às vezes tenho treino e às 15:00 já tenho de ir buscar a girl à escola, depois o boy e a seguir já se sabe. Um passeio no jardim, na praia, bicicletas, jantares, banhos… Depois tenho sessões e aqui ando a gerir o meu tempo (?) da melhor forma que sei.
Quando percebi que ia apresentar um livro e ainda só tinha lido 10 folhas entrei em pânico. Por sorte estou agora de folga 3 dias e então ontem dediquei a noite a devorar o “No céu a olhar por mim”.
Podia ter parado antes mas não consegui. Fui deitar-me as 5 da  manhã,  hora em que estaria a acordar normalmente, porque não consegui parar. Não é por ser a minha melhor amiga mas digo-vos que toda a gente que perdeu os pais devia ler. Não! Toda a gente devia ler este livro. Vou oferecê-lo de presente ao meu pai, à minha mãe e a toda a gente que amo.
 Estou super orgulhosa e comovida com a Marta. Depois digam-me se não tenho razão. 
A Marta ensina-nos a abraçar a vida e a relativizar o que não interessa. Toda a gente vai querer ser os pais que os pais da Marta foram. Toda a gente vai querer ter a força da Marta.
Já escrevi meu discurso. Não me quero esquecer de nada. Quero que não se tenha a ideia do costume de “toda-a-gente -escreve -livros”… Não! Este não é um livro qualquer. É uma ode à vida e ao papel que queremos ter na vida dos nossos filhos. É um renascer e uma nova forma de viver – mas viver mesmo – a vida.

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