Quanto menos escola, melhor.

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Ahhh eu sei!!!!
Vou aparecer morta a uma esquina um dia. Mas é a verdade. A escola, em idades mais novas, é um mal necessário.
Temos de trabalhar e não há outra hipótese. Mas na verdade, as crianças onde estão melhor é com as mães. O máximo tempo possível. Mesmo que seja um mix – enriquecedor, positivo e com privilégio para a brincadeira – com a escola, a mãe – e o pai – deve ter o papel principal na educação dos filhos.
Não há melhor professora que uma mãe empenhada, que se senta no chão, que dedica tempo e atenção ao seu filho, que lhe mostra o campo, as maravilhas da natureza, que lê, que canta, que ri, que salta, que interpreta personagens, que sonha, que mostra, que orienta.
Não é importante, nada importante miúdos que leêm com menos de seis anos, e que são obrigados a estar sentados numa secretária durante horas ou papaguear qualquer coisa decorada que não entenderam nem lhes interessa.
Estas idades são quando se deve “trabalhar” a confiança, a curiosidade, a amizade, a alegria, a resiliência, a imaginação, a bondade.
A exigência dos pais – no pré escolar – devia ser só esta.

[e porque é 2ª feira mais umas achas para a fogueira ]

Devia ser proibido:
1. acordar crianças de manhã
2. ter horários de entrada nas escolas
3. ter filhos horas e horas na escola
4. uma mãe apanhar trânsito
5. andar em stress
6. pais afastados da escola
7. escolas fechadas aos pais
8.  comparações entre crianças
9. mandar abaixo a autoestima dos filhos
10. escolas sem árvores e verdes
11 . não deixar a criança ser criança

11 thoughts on “Quanto menos escola, melhor.

  • Concordo com tudo! Eu tenho a sorte de ter a minha ainda aos 3 com a avó! E só vai a meio tempo para o Jardim de infância com 3 anos e meio, em setembro. Mas não sou eu que lá estou! Sinto-me a perder imenso da infância dela e ela da minha companhia porque não sou eu que lá estou…

  • também tenho dito por estes dias que o que mais me custa é "mamãã, estou xeio de xooono…" é um nó.
    essa da via rápida tipo bus para as mães não apanharem trânsito também 'tá boa 🙂

  • Querida Rita, é a primeira vez que comento, apesar de há muito vir espreitar este cantinho, mas desta vez não pude deixar de o fazer. Sou mãe de uma menina de 3 anos que está comigo. Ser designer freelancer e ter atelier em casa permite-me estar com ela e acompanhá-la desde sempre. Não é fácil, é preciso uma grande ginástica para acompanhá-la na sua cada vez maior vontade de conhecer o mundo e trabalhar ao mesmo tempo, mas foi a melhor opção que tomei. É maravilhoso assistir a cada passinho de desenvolvimento na primeira pessoa, é maravilhoso, simplesmente, estar. A pressão para colocá-la no jardim de infância por parte de terceiros é ENORME. As comparações que fazem entre a minha filha e as outras crianças que o frequentam também. Mas posso dizer que me orgulho de ajudar a Maria a crescer sem ter que se cingir às fichas do jardim de infância, recorremos ao dia-a-dia, às coisas simples e mais banais como base de aprendizagem. Temos os nossos momentos de "escola" em casa mas fundamentalmente o que me interessa é que ela brinque e seja criança, mesmo. Tem a vida toda para cumprir obrigações, não há pressa. Obrigada por este texto. Li as suas palavras e respirei fundo com o coração cheio. Um grande beijinho 🙂

  • Rita, sou sua fã, adoro as suas fotografias e o que escreve.
    Não poderia concordar mais com este texto. Sou tão feliz por viver onde vivo, fora de Portugal, e ter o privilégio de ser stay-at-home-mum. Sou uma sortuda por poder acompanhar o crescimento do meu filho todos os dias e por poder, com ele, descobrir o mundo. ?
    Um grande beijinho, Adriana

  • Concordo em pleno com este texto.
    A cada dia se está a eprder mais, por culpa da sociedade que temos, o conceito família e isso vê-se também no numero de horas que as crianças passam nas escolas.
    Quando vou buscar os meus e vejo a hora a que entram e a hora a que saiem dói-me o coração.
    Nany

  • Como sempre,adorei e subscrevo!!
    É um privilégio poder acompanhar as minhas filhas! Estiveram entre nossa casa e a da avó até aos 3, a mais velha, e a mais nova até aos 4 1/2! E quando entraram na escolinha, se eu podia ficar com elas um ou dois dias ficava!
    Aliás, já ouvi falar em infantários em que se compram horas. QuAndo é mesmo necessário podem ir lá brincar um pouco.
    Críticas? Muitas, porque as crianças têm que se habituar à rotina????? credo!!!!
    Um bjinho gd e obrigada pelas reflexões ❤

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