Não passaram tempos facéis. Ela esteve um mês e tal em casa e ele começou uma escola nova vendo-a a ficar em casa. Ela chorava que queria ir, ele chorava que não queria. Eu [cheia de hormonas;)] quase chorava pelos dois. Ela perdeu muito da sua segurança. Diz a médica que há crianças que se sentem assim depois de experiências menos boas. Duas operações depois e o mundo dela tremeu. Ele achava que ia ter a segurança dela. E teve de ir sozinho.
Ela perdeu um mês e tal de 1º ano e quando voltou, com medo de tudo, até de já não ter amigas, passa os intervalos na biblioteca. Ele já vai feliz.
3ª feira vai tirar os ferros. Já teve pesadelos e chora muitas vezes. Estou devagar a tentar devolver-lhe a confiança no mundo que uma criança merece. Eu sei que chegamos lá. 1 ano para esticar o braço. Acredito que muito menos para sorrir sem medos.
Um cotovelo partido fez-me pensar nas crianças e pais que se deparam no hospital, muitas vezes situações muito mais sérias, e como o mundo dos mais pequenos se torna tão frágil.
Foi nelas que pensei muitas vezes para ver que isto não é nada e que, apesar deste azar, somos mesmo abençoados.
[Obrigada por todas as mensagens queridas que recebi para dar força à girl.]





































Texto maravilhoso ee fotos de uma família, querida e linda.
Espero que recopere tudo rápido e que os medos seja passageiros, fazem parte mas deve ser da intensidade de um foguete, para que as crianças não o sintam tanto, mas faz deles mais fortes . força e um grande beijinho a todos .
Tudo há-de correr bem, o tempo será o maior aliado… E são mesmo uns heróis, afinal é às crianças que as "mães heroínas" e "pais heróis" vão buscar força e energia para tanta coisa. As crianças conseguem ser mais fortes do que pensamos, apesar do ar frágil! Beijinhos e desejos de que tudo corra pelo melhor com toda a vossa família 🙂
http://eassimsoumaisfeliz.blogspot.pt/
Bom Dia!
Já há algum tempo que não vinha fazer uma visita ao seu blog….e ainda não tinha tido a oportunidade de a felicitar pela gravidez….
Ao ler este post, lembrei-me do meu filho…aos 15 meses de vida descobrimos que era DT1, o mundo desabou, mas no mesmo instante tivemos que nos pôr de pé e encarar um mundo novo….com o tempo ele tem-nos ensinado o que é ser um herói, sim porque les têm essa capacidade….
A Rita vai ver que com o tempo, tudo isto não passará de recordações e de que se tornarão cada vez mais fortes…
Fui mãe com 40, quase 41, hoje com 46, quase 47, a minha maior desilusão, é não poder "dar" ao meu Herói, a/o mana/o de que ele tanto fala…daí imaginar a sua felicidade, a felicidade dos seus filhos….
Desta massa se fazem os verdadeiros heróis do nosso mundo….tudo vai correr bem…;-). Força!!!!
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