Só tenho duas mãos, dois braços e dois olhos.
É sempre esta a frase que me vem à cabeça desde quando comecei a pensar num terceiro filho. E talvez isto [que estupidez] me tenha feito atrasar um novo membro.
Como é que se faz? Mesmo levado à letra.
Se eu precisar de agarrar todos, como agarro o terceiro? E como os levo no passeio? Como os travo? Terei de optar?
E tratar deles? Tratar de dois é mais simples do que de três. Claro que estes pensamentos vêm da gravidez. Porque as mãos das mães são elásticas. Vêm do coração e dotadas de super poderes. Um abraço alberga tantos filhos quantos queira ter. É essa a magia da maternidade. A magia da multiplicação [do coração].
Só tenho duas mãos.
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Texto maravilhoso e legítimo ainda não tenho nenhum e penso no mesmo.
Vai correr muito bem!
Beijinho grande 🙂
Carolina Melo
E é isso mesmo que dizes, Rita. Tudo depois funcionará como "catalisador" do afeto: a voz que chama, a expressão que traduz e reforça o que queres dizer, o abraço que transforma os teus braços em mais que dois, os dedos que completam a mão, enfim, numa elasticidade que, de facto, só as mães têm. E que bom para eles partilharem assim os afetos!!!
Um grande beijinho!
Eu também tinha essa questão, mas nós temos super poderes… a sério. Chego a deitar-me com os rapazes um de cada lado e a bebé deitada no me u peito. É tão bom.
Mas algumas coisas recuso-me a fazer. Tipo ir ao continente, ou centros comerciais. Quando só tinha 2, ia com o mais novo de meses no carrinho e o mais velho com 3 anos na altura fugiu e subiu as escadas rolantes. Fiquei em pânico, que fazer? Deixar bebé e correr atrás ou esperar? Felizmente um alma caridosa apercebeu-se e agarrou o traquinas ao cimo das escadas e desceu depois com ele.
Eu chorei tanto, enfim, viver e aprender. E simplificar.
Sou mãe de dois com dois anos e um com 7 meses. O "troque" esta no pai que só não deu de mamar.
Oh Rita quem me dera que as mãos fossem mesmo elásticas. Não são.
Com 3 miúdos pequenos o trabalho, o barulho, o cansaço multiplica por 10.
O amor e a alegria também, mas nota-se menos no meio da barafunda.
Querida, muito boa sorte, porque os primeiros 2 anos são de fugir.
Um beijinho grande
Eles agarram-se uns aos outros e a mãe agarra todos.
A maior vantagem dos bebés que chegam a uma família já grande é que, além do abraço da mãe e do pai, há os abraços dos irmãos. Essa é a diferença, essa é a beleza, e é por isso que conseguimos.
excelente perspetiva. É isso mesmo. Fala uma filha única que também acha que o melhor que se pode dar a um filho é um (ou vários) irmãos.
O 3o pode ir no pano (ou no sling)! Fica com ambos os braços livres para dar as mãos as manos, carregar sacos ou até proteger-se da chuva com um guarda-chuva.