A mãe tem mel.

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É muito mais fácil e imediato disparatar com eles quando não fazem o que eu gostava que fizessem do que despertá-los para o desafio da tarefa. A grande odisseia da maternidade está em dominar as emoções que não contribuem para a aprendizagem e substitui-las por carinho e amor. 

Esse é o grande ensinamento que vai gerar empatia, conhecimento, confiança e tranquilidade.
Nos momentos mais difíceis ando a tentar trocar irritação por cativar, agitação por serenidade, fúria por compaixão. 
Vou buscar essa inspiração – quando consigo – a momentos e atitudes que guardo deles. Quando eram bebés, quando me fazem rir, quando me ensinam. 
A mãe {e o pai} têm dentro deles num lugar às vezes bem profundo – quando a tensão é maior – uma capacidade de amar, de aceitar e de ensinar que tem de ser constantemente esgravatado. A mãe {e o pai} têm mesmo um pote de mel pronto a ser consumido. Não só nas situações boas que aí é fácil de encontrá-lo mas nos momentos mais difíceis, em que nos apetece partir o pote, há que o tentar ir buscar. Não se trata de mimar quando se portam mal mas mostrar um caminho, aquele que queremos que eles sigam.
Só encontrando o bom do meu coração vou conseguir descobrir o deles. E vou conseguir que o descubram neles próprios. 
A disciplina não deve vir do medo mas da demonstração, do exemplo. Daquilo de melhor que somos feitos. Os castigos não ensinam, os gritos não deixam eco. Mas o amor faz tudo isto. Ando a tentar o último. 

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