É muito mais fácil e imediato disparatar com eles quando não fazem o que eu gostava que fizessem do que despertá-los para o desafio da tarefa. A grande odisseia da maternidade está em dominar as emoções que não contribuem para a aprendizagem e substitui-las por carinho e amor.
Esse é o grande ensinamento que vai gerar empatia, conhecimento, confiança e tranquilidade.
Nos momentos mais difíceis ando a tentar trocar irritação por cativar, agitação por serenidade, fúria por compaixão.
Vou buscar essa inspiração – quando consigo – a momentos e atitudes que guardo deles. Quando eram bebés, quando me fazem rir, quando me ensinam.
A mãe {e o pai} têm dentro deles num lugar às vezes bem profundo – quando a tensão é maior – uma capacidade de amar, de aceitar e de ensinar que tem de ser constantemente esgravatado. A mãe {e o pai} têm mesmo um pote de mel pronto a ser consumido. Não só nas situações boas que aí é fácil de encontrá-lo mas nos momentos mais difíceis, em que nos apetece partir o pote, há que o tentar ir buscar. Não se trata de mimar quando se portam mal mas mostrar um caminho, aquele que queremos que eles sigam.
Só encontrando o bom do meu coração vou conseguir descobrir o deles. E vou conseguir que o descubram neles próprios.
Texto maravilhoso! Se isto que quero como mãe no futuro e agora como educadora (já estou empregada, pelo menos boa próximos 7 meses) . que partilha tão generosa e boa.
Grande beijinho,
Carolina Melo
Penso assim também. Mas às vezes não consigo agir de acordo com o meu pensamento.
Mas o amor está, sem dúvida, sempre presente. E é, também aí, que vejo como o amor pelos filhos é tão diferente de qualquer outro tipo de amor.
Para já ando a reagir às birras assim: http://www.vinilepurpurina.com/2016/01/07/sou-uma-mae-banana/
Por aqui com dias difíceis com a minha, tendo respirar fundo e perceber que parar, respirar, aceitar e amar ajudam muito a resolver as nossas frustrações. Minhas, neste caso.
Post maravilhoso! ❤️
Concordo com o que escreve. Trazer as memórias doces ao momento presente, é de facto uma grande ajuda. Tomo consciência do quanto amo os meus filhos. Acalmo-me. Serenidade gera serenidade. Nem sempre é fácil, mas é esse o caminho. Felicidades! MB
Que grande verdade. E depois de algumas birras onde a minha paciência {e a do pai} estiveram no limite, dou por mim a pensar exatamente o que aqui partilha.
Super inspirador querida Rita!
beijinho
Joana