As saídas (da casca).

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Tive a minha primeira filha de primavera. Ainda não deu para pôr refegos ao léu mas já aproveitámos uns momentos ao ar livre. 
Quando saímos da maternidade relembrei toda a logística que implica um recém nascido e a quantidade de coisas extra que é preciso. [Deviam ter visto a nossa figurinha quando tentávamos pôr o ovo no carro e o cinto não chegava. Afinal era só pôr o banco para a frente. Tótós!] 
Ao segundo dia, a dinâmica estava montada e nunca mais custou. 
Escolhi tudo o mais prático e simples que existia e agora já é quase de olhos fechados.
Com a amamentação ainda nem sempre é fácil sair rápido de manhã mas um vez fora de casa ninguém nos pára.
Tenho um saco gigante de saída sempre preparado com tudo e mais alguma coisa, a alcofa para passeios maiores e lá vamos nós por aí. 
Temos ido andar muito para o paredão [este corpinho tem de fazer exercício] e levamos o Buddy, que estava a ficar obeso depois de, na gravidez, não o ter passeado tanto.
Para os xixis mais curtos, em vez de o passear perto de casa à trela, meto tudo dentro do carro e sigo para perto de minha casa onde está escondido um refúgio santo.
Ao som de um ribeiro que corre forte demais para a estação do ano, a Madalena dorme profundamente debaixo das árvores, enquanto o cão anda solto, eu tiro fotos [que saudades!!!!], leio umas páginas de um livro e apanho flores para trazer este bocadinho de primavera para casa numa semana com falta dela.
Este ramo do campo chegou para uma bela jarra e ainda, já com os manos, secámos algumas flores e folhas, para nos lançarmos neste projecto maravilhoso que há muito esperava por dias melhores.

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