Há um “grito” que é só meu.
Não é de fome, nem de cólicas, nem de sono. Mas pode ser também tudo isto. É um som especial e que eu sei logo o que ela quer: a mãe.
É um grito forte, longo e sentido, mesmo como quem chama.
E perguntam-me: o que é que ela quer?!
E eu respondo : a mim.
A baby Madalena é determinada e não se deixa vencer.
Quer adormecer a namorar a maminha, devagar e sem ordens, e não há tarefa ou assunto que a demova.
Pode até ficar acordada entre horas de mamar porque não consegue adormecer de outra maneira. Podem os manos ficar sem jantar, pode a casa ficar um caos, podemos pôr as apps que quisermos, embalar mais suave ou mais energeticamente, que ela não descansa até conseguir o que quer.
E “fala” e grita.
Depois, já no peito, também é à sua maneira. Se tento terminar o mimo na minha hora, ela mostra que ainda não é a sua. Morde e zanga-se por eu ter interrompido o momento de prazer. Há mesmo uma espécie de “rosnar” que mostra claramente que não ficou contente. A chucha é uma ofensa nestas alturas e fica mesmo triste com a troca.
Na rua é mais fácil, (e por isso temos passeado tanto) mas em casa ela é que manda. E mesmo de fofos, collants e tapa fraldas, percebe-se claramente que é ela quem usa as calças.
A baby Madalena sabe o que quer e luta por isso.
Não deixo de sentir orgulho neste ser tão pequeno e tão lutador. Que se mantenha assim para sempre.
[Vai com certeza ganhar, nem que seja por exaustão ;)]
Que ladie… muita força para todos os momentos… tente descansar o máximo possível… mas já deve ter muita matéria para um novo livro…