Os bebés entranham-se.

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“Saberei tomar conta dele!?; Serei eu capaz de o amar?!; De o educar?! Quanto mais espaço há no meu coração?!; Terei dinheiro?; Saberei abdicar?; Conseguirei?”
São estas e tantas outras questões que nos assolam quando estamos grávidas pela primeira vez.
Não nos saem da cabeça mil puzzles como quando em mais novos viciados no Tetris nos bastava fechar os olhos à noite para caírem peças e peças imaginárias vindas do nosso cérebro.
Mas ao contrário do Tetris que, mais cedo ou mais tarde, se torna impossível um bebé encaixa na perfeição na nossa vida. [Ou a nossa vida se adapta para o fazer encaixar.] A nossa nova vida. 
Com maior ou menor dificuldade, tudo parece que [magicamente] se consegue. E mesmo conseguindo pior [o dinheiro, as oportunidades no trabalho, o espaço, o tempo…] ou não conseguindo de todo, acharemos que a nossa vida mudou para melhor. As prioridades mudam e o amor é de tal forma desmedido que os indicadores de toda a nossa existência respondem a outros parâmetros.
Temos menos, mas conseguimos muito mais. Isto é o que nos traz um bebé.
Um bebé estranha-se inicialmente, pomos em causa, duvidamos. Até que ele vem e traz de forma inata todas as respostas. E se não tivermos resposta sabemos que a resposta é ele e não nos importamos.
Um bebé entranha-se na nossa vida carregado de amor e de certezas. E mesmo nas dúvidas saberemos sempre  que não há maior certeza que ele.

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