A fotografia das férias nem sempre é perfeita [mas a família é]

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Quando olhei para estas fotos [que espelham tão bem estes meses que tenho vivido com eles em casa] percebi:
Assim à primeira vista, estava só a olhar para o lado mau das férias.
Estava sentada na areia, a ter pena de mim, a ver correr o meu cansaço, toda a trabalheira, os almoços para a praia, o estar sozinha, o conciliar tudo, as sestas, as birras, as lutas… 
Mas depois olhei bem para estas imagens.
E por trás delas há tantas coisas boas [e não estou a falar do surfista;)]…
Às vezes, temos de deixar de olhar para o horizonte e focar no que está mesmo à nossa frente.
É ali que corre a vida.
Há 3 irmãos que se ajudam, que se mimam e que se apoiam quando é preciso.
Há sempre um colo ou um abraço.
Há sorrisos, há acordar cedinho, há virem para a nossa cama, há conhecermo-nos ainda melhor.
Há uma equipa em que cada um sabe o que tem de fazer: a Maria leva a lancheira, o Duarte o chapéu de sol e a mana vem no marsúpio comigo [enquanto me dá festinhas nos braços e canta].
Há rotinas e dinâmicas que se criam. Há música. Há como uma dança entre todos, mesmo que às vezes, nao estejamos ao mesmo ritmo.
Há carreirinhas, mergulhos e partilha de brincadeiras. Há amigos. Há conversas. Houve uma piscina gigante construída para a bebé à beira mar. Há liberdade. Há independência. Há crescimento. Há responsabilidade, apesar de não haver pontualidade.
Há projetos empreendedores e planos entre amigas. Há trapilhos e laços que se criam.
Há momentos tão nossos que nos fazem ser família.
E, por isso, as fotografias assim, à primeira vista, não são mesmo nada perfeitas.
Mas a construção destas memórias é.
Túnicas unicórnios Girls Castelos nas nuvens
Boy H&M
Touca Headji 
Mochila dos trapilhos Mmi

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