Regresso à aulas [e ao passado].

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No ínicio deste ano pedi à professora da minha filha para não pôr certos nos livros a caneta.
Antigamente era assim. Os livros passavam de irmão para irmão e ninguém se chateava.
O Duarte é dois anos mais novo e assim não precisava de voltar a comprar os mesmos livros, em tão pouco tempo. Acho super importante voltarmos a recuperar esta ideia que deixou de ser cool.
Ensiná-los a manter, a preocuparem-se com o que vem a seguir, a não estragar. Pouparem, destralhar. 
Ando um bocado viciada no OLX
Farto-me de comprar e vender, principalmente antiguidades que são sempre aquele achado. E corre-me muito bem.
A App é gratuita, funciona lindamente e é super simples. Basta tirarem uma foto, fazerem upload e dizerem o que é, as condições de venda e preço. Depois com as notificações é fácil acompanharmos a nossa venda ou compra. Uma dica: ali quase tudo é negociável, por isso, regateiem sempre;). 
Nos livros escolares, desde a primária até à universidade, as mochilas são também uma excelente opção e todo o material escolar em geral…  Há sempre uns bons achados.
E tudo o que tiverem em bom estado também podem pôr lá a vender.
É um mundo paralelo de oportunidades [e de poupança]. 
Esta ideia de os livros terem de ser novos todos os anos, que me parece-me surreal [e um negócio da China]. 
Ouve-se por aí que a coisa vai mudar.
Eu ficava mesmo feliz. O mundo não aguenta tudo isto. 
E isso também vem nos livros [ainda bem que não os deitámos fora.;)]

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