Fiquei tão apaixonada quando o vi pela primeira vez que nunca mais me lembrei de avisar o meu marido que ele já tinha nascido.
Bem, até as enfermeiras do São Francisco Xavier sentiram o mesmo porque, o foram passear e exibir pelo hospital e enquanto brincavam dizendo que tinha nascido o Dom Duarte, também elas se esqueceram de avisar o meu marido.
De tal forma que só ele soube que o filho tinha nascido uma hora depois do aparato. [ou duas diz ele ainda nervoso quando fala disso porque lhe devem ter passado os maiores terrores pela mente…]
O cabelo não era loiro. Era amarelo. Parecia gema de ovo. Era tão bonito que até o Doutor Fernando Cirurgião [que não é de reparar nesses aspectos] disse que o miúdo ia fazer estragos.
E assim tem sido ao longo destes 7 anos.O miúdo apaixona por onde passa. E não estou a falar por fora. É que ele brilha por dentro. Cativa, conversa, ri à gargalhada, rebola no chão, faz birras [ainda]. Ele é todo emoção. Contagia [e também cansa].
Esperto, acutilante, [muuuito] teimoso, despassarado, disparatado, determinado.
Não acredito que tenha passado tão rápido. Desde esse dia em que o tempo parou. Em que a paixão foi tão forte que me esqueci que existia um mundo para além do recobro.
O meu Duarte. Continua a provocar isto.
Por qualquer sítio onde vá ninguém fica indiferente à sua presença e basta uma escapadinha de dois dias para ouvirmos os outros miúdos do hotel gritarem Duarte de manhã à noite.
Conversa com toda a gente. Do velhinho da nossa aldeia ao bebé com quem se cruza.
É o filho que me dá mais “trabalho”. Aquele que exige atenção, devoção, inclinação, exceção…
Mas é o filho que, se a vida lhe puser obstáculos, ele vai chutá-los com um sorriso e segue para conquistar o mundo.
[E, raios, a minha nora… ;)]
Parabéns Duarte!
E parabéns mamã Rita.
Falta dizer que ouvi,do Duarte,a coisa MAIS querida:
"…já sei nadar na pontinha dos pés
…".
Para além de ser o MAIOR entendido da temática Vaiana,um amor!
Beijinhos querido Duarte.
Que a vida te sorria,sempre.
.margarida.