A amamentação nunca começa fácil para mim. Febre, peito muito dorido, feridas, enfim… São momentos duros mas que, com o tempo, me aprendi a defender.
Pode parecer que não tem nada a ver mas é com a amamentação que começa a história da chucha lá em casa também.
Dizem que não é certo mas foi a minha salvação. Os momentos que os meus filhos me largavam a maminha para [e ela] recuperar forças são preciosos. Já sabia que na mala da maternidade tinha de levar uma chucha emergência para o caso de ser preciso. E foi-o sempre!
Há algum preconceito para com a chucha. Eu percebo.
Damos uma coisa para depois andarmos a lutar para a tirar. É rídículo!
Mas atrás desse gesto, tantas vezes condenado, há razões que não devem ser julgadas.
Aprendi desde essa altura a não julgar uma mãe, ou as suas circunstâncias, porque cada uma sabe o que funciona para si. Mesmo que não seja certo passa a sê-lo se ajudar essa mãe.
Os meus filhos sempre foram chuchões. Daqueles que se perdemos ou nos esquecemos da chucha ficamos nervosos.
E ficaram sem chucha exatamente da mesma forma.
Um esquecimento.
Desta vez fomos à Comporta passar o dia em casa de uns amigos e lá ficaram as chuchas.
Como eles tinham um cãozinho pequenino disse à Madalena que o Tobias era bebé e precisava da chucha.
Como os manos, na primeira e segunda noite houve alguma tristeza. Mas deixou-a.
Às vezes temos de ser fortes e aproveitar as circunstâncias, mesmo que custe um bocadinho.
E depois, juro, que eles se habituam.
Viva a Madalena que deixou fraldas e chucha ao mesmo tempo e que, ainda assim, continua feliz e asneirenta. 😉
#mães reais #babydove