Há pouco tempo estive a falar no Instagram sobre as novas metas que quero para minha vida, a partir de agora.
O ano passado foi fantástico (estou a falar de anos letivos como se fosse criança ?), aconteceram coisas que nunca pensei que pudessem vir a acontecer na minha vida, mas tive muito trabalho e toda uma adaptação a uma nova dinâmica familiar por agora trabalhar a partir de casa.
E apesar de não me querer queixar de nada, esta liberdade também tem um preço a pagar.
E quem pagou mais foram os meus filhos, o meu marido e o meu corpo.
Na verdade, o que senti foi que não estava a 100% em lado nenhum. Estava em todo lado, mas sempre dividir-me conforme as tarefas que tinha que fazer e a respostas que tinha para dar.
Ora que um filho não pode ser educado a 50%, nem pode ter só 50% de atenção. Nem o meu corpo pode ter só 10% de cuidados. O ginásio ficou para trás e foi logo a primeira coisa onde cortei. Era a mais fácil de deixar cair, mas os efeitos são catastróficos.
E depois lá andava eu a responder a e-mails enquanto os levava aos baloiços, a escrever posts enquanto os punha a ver televisão, a empurrar e a equilibrar tudo, em esforço total. A ver se não falhava em lado nenhum. Acabei por falhar em vários.
E foi estafante.
Por isso decidi, a partir de setembro, ter horários de trabalho como se trabalhasse fora de casa. Responder a e-mails dentro do expediente e não aceitar mais do que eu consigo fazer.
Houve três coisas que me ajudaram a sentir-me menos mal. A primeira, claro, foi toda a ajuda do meu marido. A segunda foi o amor que eu tenho a este blog e à Tribo. Apesar de que correr por gosto também cansa, ? ajuda muito, mas muito mesmo, sermos felizes na nossa profissão e sentirmo-nos realizados.
Quanto ao meu corpo, o ginásio ainda que pouco frequente fez diferença, e o Shape Up, constituído por péptidos bioativos de colagénio, que ando a tomar fez praticamente sozinho todo o trabalho de não deixar os meus músculos cederem às impossibilidades. Acho que sem ele estaria uma tragédia. Está a ser uma boa experiência!
Por isso, tenho o plano traçado para aprender a ser trabalhadora dependente e a partir de casa, com limites, regras e a saber dizer que não. Afinal foi por isso, pelo tempo, a paciência e a atenção que vim para casa educar os meus filhos.
Li há uns tempos sobre a divisão nórdica dos dias: 8 horas para trabalhar, 8 horas de lazer, de cuidar e fazer o que gostamos e 8 horas para dormir.
Porque o sono é tão ou mais importante que a alimentação e o exercício físico e não se fala tanto dele como se devia.
Rita, olá. A segunda edição da Tribo passou-me completamente ao lado! Mas não me lembro de me ter falhado algum post do blog. Não falou do lançamento?
E agora como posso comprar? Dicas?
Onde procurei já não encontro 🙁
Um beijinho.
MB