Confesso que invejo um bocadinho
aqueles tempos em que as famílias eram gigantes
e que havia tias e avós sempre por perto
e muitas conversas no feminino,
enquanto as crianças corriam nos campos
e eram educadas por muitas.
Ou pelo menos, mais pessoas ajudavam
na educação.
(É cada vez mais raro
– e não sou totalmente contra –
ouvir a frase: Fui eu que o criei!)
Hoje em dia,
é mais comum sermos
primeiro
trabalhadoras
e só depois temos filhos.
Os bebés chegam cada vez mais tarde
e a decisão é cada vez
mais pensada
e planeada.
É que juntar as duas coisas,
é importante,
mas um desafio à séria nas nossas vidas!!!
Porque nós TEMOS de arranjar um bocadinho
para nós
(mas temos mesmo, ouviram?!)
vivo a inventar truques e dicas
de gestão de tempo
para a técnica perfeita
de conciliar
– a palavra do séc. XXI –
dois mundos
que andam numa guerra um contra o outro.
Por isso, quando estou
– nem que seja um segundo –
com uma amiga
(de quem morria de saudades)
– e sabe tão bem –
o meu coração fica às cores…
Obrigada Catarina
– não concordo nada com aquela frase que aos amigos não se agradece.
Agradece-se pois! –
adorei!
E amei as fotos!
Ela apreciou este outfit
– ainda nos rimos –
porque a isto se chama undercover-casual-chic.
Faço isto muitas vezes…
Brilho e elegância em cima,
calças pretas que só favorecem
e – cereja no topo do bolo –
os ténis que me ajudam
a conciliar
(cá está ela outra vez)
o trabalho com o exercício.
É que sem ninguém perceber
estou a fazer exercício
e mantenho um ar competente.
(Acho…)
eheheheh
E vocês queridas amigas?
O que fazem para
CONCILIAR?!
Workers self-made mommies e vice-versa
Tempo de leitura: < 1 minuto
A minha mãe teve 6 filhos. Sou a mais velha e tenho cinco irmãos mais novos que eu. Não foi fácil. A minha mãe deixou de dar aulas na escola para ficar connosco em casa, mas todos os dias dava explicações. Tinha ajuda (muita), de empregadas e por vezes da minha avó (que também teve 6).
Claro que 6 são muitos, mas aprendi que as famílias têm uma dinâmica de homeostasia que é muito interessante. Tudo se faz, como costumo dizer. Claro que é preciso avaliar as condições, porque hoje em dia, cada vez mais, o mundo vai ficando diferente e temos de ser cada vez mais selectivos e isso custa dinheiro…de qualquer forma, penso que fazer uma boa gestão dos recursos disponíveis ajuda. Adoro famílias grandes, é uma alegria enorme, constante. Hoje, não poderia ter 6 filhos, mas penso sempre em mais um… 🙂
Beijinho,
Matilde
Ritinha do meu coração, é SEMPRE um prazer estar contigo, mesmo que sejam apenas aqueles cinco minutinhos no meio da correria (com todas as interrupções que a minha tagarelice nos impõe…).
A cumplicidade, os riso e os disparates saudáveis, esses ninguém nos tira. E ainda bem!
Ah, estavas um ARRASO!
Beijooos,
Cat