É que isto de (tentar) trazer paz ao mundo requer muita energia.
Mais vale abrir caminho, a ver tudo fugir-lhe das mãos.
Confesso que tinha uma queda pelo Papa João Paulo II – um fofo!! –
mas, há alguns anos, viajei de mochila às costas, SOZINHA,
para Roma.
Foi uma experiência maravilhosa – recomendo a todos os solteiros
e sem filhos – que me fez crescer e perceber o que é virar-me sozinha.
Inevitável a passagem pela Praça S. Pedro, onde assisti a uma missa
dada por este Papa e noutro dia em que se passeou por entre a multidão.
Emocionei-me – claro, sou uma choramingas –
com as milhares de vozes infantis que gritavam: Benedetto!!!
Foi um momento maravilhoso e quando vi este Papa sorrir
– coisa que antes me parecia impossível –
tornou-se para mim mais humano e fiquei a gostar dele!
Acho bonito o Papa resignar…
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É sem dúvida um acto de coragem.