Chegar ali,
deparar-nos com aquele cenário,
provoca em nós um sorriso imediato,
daqueles que nem é preciso falarmos,
nem dizer nada um ao outro.
Um momento de uma ternura imensa
e de um orgulho ainda maior
por ainda haver sítios assim.
As crianças não dormiram
se calaram um segundo
e a viagem esteve longe de ser calma.
Tanto cantaram, como se riram,
assim como se bateram,
choraram e fizeram birras.
Não são de andar presos.
E é esta a verdade.
Chegámos.
Pareceu uma eternidade
– que não é – mas chegámos.
O ar é mais quente e sente-se logo
aquele peso bom do campo.
O silêncio só é interrompido pelos grilos e
por alguns pássaros
que ainda se arriscam no dia.
As cores das sardinheiras e das faixas coloridas
a contrastar com as paredes caiadas
que dão aquele ar limpinho, alegre
e tradicional.
Aqui vamos ser felizes!
São só 3 dias e meio,
mas vão ser em pleno.
Não há telemóvel, não há blog.
Ok, só um bocadinho de instagram.
Não há eventos, compromissos, pressas,
respostas, urgências, maquilhagem…
A Aldeia de São Gregório,
é a coisa mais querida que vi na vida.
É uma mistura de Portugal dos Pequenitos
com a aldeia do Astérix
pintalgada com aquele quê
que só esta região tem.
Pertence a uma só família
e ali sente-se o verdadeiro Alentejo,
sem mordomias, sem luxos
ou modernices, mas com tanto amor.
– Cada vez mais, para mim, less is more
e mudem-me para o campo que vão ver
que não é só conversa! –
Aqui tudo se manteve (quase) como era.
Não há forno, fogão, congelador.
Há melgas, há móveis pintados à mão,
há uma chapa elétrica,
há uma piscina linda,
há lareira para a única noite fria que lá passámos.
Há micro-ondas e uma televisão* mini a TDT
e cheia de chuva (e vivó luxo!)
Estas casas, bem vizinhas umas das outras,
convidam a levar a família
– pôr a mãe numa casa, os sogros na outra,
os irmãos, os amigos…-
e a partilhar a vida, como era dantes.
A loiça foi lavada à mão,
as refeições foram feitas
lá fora, ao luar,
à sombra, ao calor,
com a ajuda de todos,
na mesa de madeira velha,
em loiça de barro.
Estes 5 anos de casados
foram feitos a quatro.
E se podíamos ter ido os dois namorar,
descansar e planear – em clima super romântico – os próximos 50?!
Podíamos, mas não era de todo a mesma coisa!
E é assim que nos próximos dias
vamos mostrar em geral
(milhares de fotos, é o que vos digo!!)
este conceito de Turismo na Aldeia.
(Será possível estar ainda mais apaixonada pela minha família?!)
* E que bem que vivemos sem ela.
Bem vinda…
Rita umas das minhas fugida favoritas é para turismo rural… Estou cheia de vontade de conhecer a Aldeia
As fotos estão fantásticas…
Já estava com saudades dos posts…
Boa semana!!!
Bjs
Marta Cruz
Maravilhosoooo mesmo… também quero ir 🙂 as fotos com os meninos estão um encanto 🙂
Que dias bons! 🙂 Apetece mesmo!
Bjs
Deu-me vontade de fugir para lá! 😀
Adorei as palavras, a reportagem fotográfica e sobretudo o seu "regresso"! 🙂
Fico muito feliz por vocês.
Um grande beijinho
Muito bom aspecto! Que estes 5 sejam so uma amostra dos muitos 5 que hão-de vir! Beijinho!
Olá, que Lindas as fotos e o lugar!
Eu acho que quem mora em aldeias se sente sempre "dono" delas. Vive-se muito em comunidade e sente-se a pertença. Este tipo de turismo deve ser muito giro, deve transmitir esse espírito. Ainda bem que foi bom. Bjs
Querida Rita,
Que família Linda!!!
Posso perguntar de onde é o vestido que tem na penúltima foto?
Beijinhos
Claro que sim! É da Vintage Bazaar!
Um beijinho enorme
Obrigada, Beijinhos!!
Querida Rita,
Que família Linda!!!
Posso perguntar de onde é o vestido que tem na penúltima foto?
Beijinhos
o sítio parece ser lindo, mas esses miúdos embelezam qualquer fotografia!! 🙂
Parabéns por estes 5 anos e que se multipliquem po muitos mais! 🙂
Beijinhos,
Leonor
Um beijinho enorme a todas!
Foram uns diasitis mesmo bons.
E adorei partilhá-los convosco.
Até amanhã!!
❤
Rita,
parabens pelo aniversário. Estavas uma noiva lindissima. Que delicia de mini-ferias. Estás cada vez melhor nos efeitos fotograficos. Queres dar-me umas dicas? não sie trabalhar as fotos depois d etiradas, nem sei que programa usar. Não tenho mac, mas sim pc. Bijinhos e continua, o teu blog é um must! Cristina Carreiro Rosa