Quando era pequena, acho que já vos contei, queria ser tenista.
Mas mesmo. Tive aulas, equipamentos, e a primeira raquete, uma Rucanor de madeira preta que nunca irei esquecer. Fui a torneios, quase sempre contra rapazes e o destino não era o melhor.
O amor pelo ténis era enorme e era exactamente na mesma medida o que me faltava pela competição. Eu queria era jogar. Mas ganhar nem por isso. Ou antes… Era-me indiferente ganhar ou perder. Queria era mostrar a minha esquerda.
Lá ficou o sonho pelo caminho, muitos – da minha família claro – dizem que com pena.
E, por isso, quando vejo os meus filhos assim, a amarem aprender, fico ali caladinha a vê-los [e a ver-me]. A Escola de Ténis Daniel Sá é um pequeno oásis de árvores e sossego no cento de Lisboa, mais propriamente em Campolide.
Foi lá que tiveram o primeiro contacto à séria com o ténis. Não quero apressar, nem escolher por eles. Mas podem ir experimentando isto e aquilo, sempre em jeito de brincadeira, quem sabe um dia não sejam tão felizes com uma raquete na mão como eu… ou com uma prancha como pai… ou com qualquer outra coisa.
Foi lá que tiveram o primeiro contacto à séria com o ténis. Não quero apressar, nem escolher por eles. Mas podem ir experimentando isto e aquilo, sempre em jeito de brincadeira, quem sabe um dia não sejam tão felizes com uma raquete na mão como eu… ou com uma prancha como pai… ou com qualquer outra coisa.
