Post irritante sobre um docinho da minha terra

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– Mas não conhece? Respondi que não. Nunca tinha ouvido falar.
E ficou a promessa de me levar a casa as tão famosas Flores da Areia para nós experimentarmos. Esta foi só uma das coisas boas que nos aconteceram na nova terra. As pessoas. o cheirinho no ar a lareira [e ao restaurante indiano que adoro], o Ataska na Areia onde levamos toda a gente, o Fernandinho e a Taska Toska, o Biscoito, o Carloto, papelaria e padaria, a mistura entre os mais antigos e os mais novos, o castiço e o chique, o estarmos ali ao pé da praia, do cheiro a mar, a capelinha onde neva no Natal, o tanque e os banquinhos do largo, os baloiços e as bicicletas, as famosas bicas que alugamos para ir ao Guincho, e mil atitividades que os moradores prepararam… Há Pão por Deus, Halloween, corrida de carrinhos de rolamentos, a procissão de São Brás, …
As Flores d’Areia nasceram na Areia, em Cascais, em 2011, para adoçarem uma festa de família. O grande segredo, dizem, é serem feitas à noite, nesta terra, com dedicação, paciência, muita conversa e, nas noites mais frias, com chá de erva príncipe acabada de cortar. Vendem-se* congeladas. 
São de maçã, canela e nozes e deram sabor à nossa felicidade. São só um doce. Mas sabem a um recomeço bom. 

*Cozinha com Alma, Pampilheira, e Carnarte, Aldeia do Juzo – congeladas. E na Tasca Tosca, da Areia, prontas a saborear.


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