Quando se tem um blog tem de se ter muito cuidado com o que se escreve. [Ou então ter-se um ego tão grande que se esteja a borrifar para as consequências].
A coisa é difícil quando esse blog existe há muito tempo, quando falta inspiração ou quando escrevemos por impulso.
Muitas vezes são temas do nosso dia a dia, ou de quem nos é próximo e, por isso, é a nossa realidade que está ali. Às vezes tocamos mais uma pessoa, noutro post podemos ser certeiros a outra, e às vezes nem tocamos em ninguém. Às vezes nem pensamos que queremos tocar, falamos com o nosso coração e as palavras correm ao ritmo dos nossos desabafos.
Os títulos devem ser apelativos mas, por serem curtos, têm de dizer muito em pouco espaço e cativar para que alguém lhes clique. Às vezes, são muito menos ou parecem uma coisa muito grave [como este] e não são nada. Outras vezes são escritos para quem já nos conhece e nos acompanha há tanto tempo que sabemos que nós vai entender. Que está habituado a nós.
Também temos quem nos leia há muito tempo mas só para dizer mal. Mas isso são outros 500. 😉
Cheguei aos 5 milhões de visitas que sei que podiam ser imensamente mais se eu fosse mais profissional aqui. Não sou.
Eu sou toda emoção, zero razão. A minha criatividade tem zero de transpiração.
Tento trazer sempre alegria, felicidade e uma luz ao fundo do túnel (apesar de saber pelo último post , um dos mais lidos de sempre, que a tristeza, a dificuldade e o negativo dão muito mais cliques) porque não sei a realidade que se vive desse lado.
Sei que a saúde me importa muito e o dinheiro me importa o suficiente para sobreviver.
Sei que há sempre uma dor maior que a minha.
Que se falar que há quem queira ter mais filhos e não tenha dinheiro, chega quem não consegue engravidar e, que se falar de quem não consegue engravidar, chega quem perdeu um filho. Há sempre dores maiores que a nossa.
Também sei que há vidas melhores, mas para mim, a minha é perfeita. Nas suas imperfeições.
Sei que nem sempre escrevo para todos mas escrevo o que me vem na alma e não sei se vos agradeço o suficiente por me acompanharem há tantos anos com tanto carinho.
Obrigada por perceberem as minhas ausências. Sei que assim alguns fogem, mas há quem nunca tenha saído. Como eu.
Milhões de beijinhos de nós todos.
A coisa é difícil quando esse blog existe há muito tempo, quando falta inspiração ou quando escrevemos por impulso.
Muitas vezes são temas do nosso dia a dia, ou de quem nos é próximo e, por isso, é a nossa realidade que está ali. Às vezes tocamos mais uma pessoa, noutro post podemos ser certeiros a outra, e às vezes nem tocamos em ninguém. Às vezes nem pensamos que queremos tocar, falamos com o nosso coração e as palavras correm ao ritmo dos nossos desabafos.
Os títulos devem ser apelativos mas, por serem curtos, têm de dizer muito em pouco espaço e cativar para que alguém lhes clique. Às vezes, são muito menos ou parecem uma coisa muito grave [como este] e não são nada. Outras vezes são escritos para quem já nos conhece e nos acompanha há tanto tempo que sabemos que nós vai entender. Que está habituado a nós.
Também temos quem nos leia há muito tempo mas só para dizer mal. Mas isso são outros 500. 😉
Cheguei aos 5 milhões de visitas que sei que podiam ser imensamente mais se eu fosse mais profissional aqui. Não sou.
Eu sou toda emoção, zero razão. A minha criatividade tem zero de transpiração.
Tento trazer sempre alegria, felicidade e uma luz ao fundo do túnel (apesar de saber pelo último post , um dos mais lidos de sempre, que a tristeza, a dificuldade e o negativo dão muito mais cliques) porque não sei a realidade que se vive desse lado.
Sei que a saúde me importa muito e o dinheiro me importa o suficiente para sobreviver.
Sei que há sempre uma dor maior que a minha.
Que se falar que há quem queira ter mais filhos e não tenha dinheiro, chega quem não consegue engravidar e, que se falar de quem não consegue engravidar, chega quem perdeu um filho. Há sempre dores maiores que a nossa.
Também sei que há vidas melhores, mas para mim, a minha é perfeita. Nas suas imperfeições.
Sei que nem sempre escrevo para todos mas escrevo o que me vem na alma e não sei se vos agradeço o suficiente por me acompanharem há tantos anos com tanto carinho.
Obrigada por perceberem as minhas ausências. Sei que assim alguns fogem, mas há quem nunca tenha saído. Como eu.
Milhões de beijinhos de nós todos.
Adoro vir aqui e adoro os teus textos emocionais. 🙂 E vai haver sempre uma dor maior que a nossa e outra menor. Vale a pena falar de todas. Não podemos deixar de falar de umas só porque existem outras… vão existir sempre. 🙂
Gostei muito do texto de que falas. Muitos beijinhos
Gosto muito de vir aqui e já a recomendei a amigas com filhos pequenos. É uma inspiração e eu tenho uma adolescente. Beijinhos
Ai ai Rita… por estes dias está na minha cabeça… como me identifico…
abortei na minha primeira gravidez… mas passado 2,5meses estava grávida novamente e nasceu um belo rapaz hoje com 9 anos…
Mas…
a minha cunhada não consegue engravidar… tentou tudo e continua a tentar…
uma amiga minha perdeu o bebé às 37 semanas passou pelas dores de um parto normal para ter um bebé morto…
Sofri muito pela minha amiga… entretanto teve a coragem de ter mais 2 filhos… são 3…
Sofro pela minha cunhada…
acredito que a dor delas é maior que a minha… mas a minha é MINHA… é a MINHA DOR…
beijo querida Rita,
Marta Cruz
se a minha dor é mais pequena
A maior alegria da minha vida era conseguir ter um filho. Ontem fiz mais um tratamento de infertilidade (será desta?) e por eu não ter os outros também não podem? Acho que nada tem a ver com o seu post anterior. Acredito que seja difícil para uma pessoa que adore ser mãe ter que parar de os ter, sejam quais forem os motivos.
Deite para trás das costas. Tem uns filhos lindos, lindos e da mesma forma sinto uma tristeza imensa por não ter um filho, porque se sente como se se tivesse perdido um, apesar de nunca ter estado grávida, da mesma forma aceito a tristeza que uma mãe deve sentir em não poder ter mais.
Beijinhos
Foi muito querido o seu comentário.
Vai ser desta!
❤
❤
Espero que sim…. já são uns bons anos de desilusões…
Beijinhos
Estou (estamos todas) aqui a torcer ❤❤
Este comentário foi removido pelo autor.
Que querida Susana. Um beijinho enorme para si também
Não foi desta, mas um dia destes será a minha vez 🙂
A cinco anos que luto por um filho hoje dei entrada com os papeis de adopção e sei que todas nos temos um destino defenido
Muita força. Estou a torcer por si! <3
Em Outubro do ano passado, morreu um dos meus irmãos. Tinha 26 anos, um dia adormeceu e não acordou mais (aparentemente um aneurisma, num miúdo aparentemente saudável). Um irmão que eu adorava, com um coração do tamanho do Mundo e uma bondade daquelas que nem sempre se encontra nas pessoas. Era quase como se o Mundo não o merecesse.
Há 15 dias fui mãe pela primeira vez, de uma bebé prematura, que está internada nos cuidados intensivos a lutar pela vida. Sinto-me imensamente abençoada e grata. Fui mãe. De uma filha, que apesar de estar na luta pela vida é aparentemente saudável e muito querida. E foi preciso ela nascer, para finalmente perceber a dor excruciante da minha mãe. Perdi um irmão, a minha mãe perdeu a vida.
Há de facto dores maiores. Há de facto dores menores. A minha dor é enorme, podia dizer que a da minha mãe é ainda maior. Mas são todas dores, e isso é indiscutível.
Este post descreve tudo o que eu gostava também de dizer aos meus leitores , quando a falta de tempo e de inspiração reflectem a minha ausência. Obrigada por este post também sou só emoção e zero razão daí nem sempre ser mega profissional e ainda nãoter atingido visualizações astronómicas
O blog faz nove anos em dezembro e quatro este mês que o tornei público e apesar de tudo é bom saber que temos sempre os nossos fiéis.
Obrigada Rita por me emocionar diariamente e por me ler pensamentos, não teria escrito melhor.
Carolina Melo