Quase dois anos depois, voltou.
[Para outra escola mas voltou.]
Foi um amor que nunca esqueceu. Este tempo todo.
Eu andava a disfarçar.
A história do cotovelo foi muito dura para toda a família.
E só de pensar numa queda até tremia tremo. Não é um desporto onde se cai pouco.
Mas enfim, a vida não pode ser toda controlada a 100% e tive de guardar o meu medo nas gavetas dos medos das mães.
[Até porque nem partiu o cotovelo na patinagem foi mesmo na escola.]
A alegria dela, de olhos brilhantes, foi qualquer coisa de enternecedor.
Esta miúda, que é uma força da natureza e uma batalhadora, merecia isto.
Claro que eu quase chorei vê-la deslizar nos seus sonhos, quebrar a barreira da chegada vitoriosa.
Lembrei-me do medo das anestesias, dela a entrar para o bloco operatório [3 vezes], das três cirurgias, do medo dela de deixar o hospital, das pequenas vitórias, da médica e do fisioterapeuta que a acompanharam. Lembrei-me das nossas lágrimas. Eu grávida. Lembrei-me do ano duro de fisioterapia e da cara da Doutora quando há pouco tempo fomos à consulta de rotina.
Lembro-me desta miúda deixar todos de boca aberta com uma recuperação milagre.
Para além deste percurso que fizemos, fiquei a ver como o tempo passa. E como temos de esquecer os nossos medos, porque de outra maneira, não voamos.
Ritaaa…. o vídeo está maravilhoso! Até me fez chorar!
A Maria é tão querida!
Adorei!!! E tão pequenita que era!!! Bju
Que querida a Maria. E que mãe maravilhosa ela tem. 🙂
Que coragem Rita! Ser Mãe é isso mesmo dar lhes asas e deixa los voar, por muito que o nosso coração fique apertadinho!!!