Os meus filhos não são perfeitos.

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Não são. Adoro-os daqui até ao infinito mas não são.
A Maria é muitas vezes embirrenta e chateia o irmão até ao tutano. 
Fala muitas vezes em comprar, disfarça nas arrumações, é teimosa…
O Duarte gira à volta dele próprio, faz umas birras descomunais e quer ter mais do que precisa.
Não são miúdos calmos, argumentam muito e, às vezes, até chegam a ser mal educados comigo quando contrariados.
Não param e não se calam um segundo. Menos quando estão viciados em qualquer aparelho. [Este para mim é  defeito do momento.]
Os meus filhos mais velhos (a baby Madalena ainda é pequena para eu falar da sua personalidade) não são perfeitos mas têm coisas maravilhosas.
São amigos, generosos, super sociáveis e dão boas gargalhadas.
Gostam de ajudar e conversam com toda a gente com o mesmo entusiasmo, tenha 2 anos ou 100.
Sabem ouvir e pedir desculpa quando percebem que passaram o limite.
E quando é para juntar a tribo nada os trava.
O que mais me tem comovido como mãe destes dois seres é que não são indiferentes para ninguém. 
Por onde passam, fazem amigos e deixam memórias. Em qualquer idade.
 Vou guardar estas mensagens no coração (e aqui) das professoras que deixaram este ano.
Espero não ser abusiva a esparramar estes elogios.
Não lhes pedi e, por isso, valem tanto. Foram mesmo trocas de emails, comentários aqui no blog e as saudades que falaram mais alto.
Obrigada por acharem os meus filhos perfeitos, nas suas imperfeições.
E por terem sido um bocadinho de mim quando os tiveram convosco.
É, sem dúvida, o melhor presente que posso ter como mãe.
Saber que são miúdos felizes, bons e bem formados.
Espero que eles um dia eles leiam isto e se mantenham sempre assim: inesquecíveis pelos melhores motivos. 

[…] Hoje sonhei com eles…que nos estávamos a despedir, e deu uma saudade. Vou sentir falta destes dois miúdos felizes, da gargalhada espontânea da Maria e do sentido de humor tão característico do Duarte! Beijinho grande e que sejam muito felizes nesta nova vida e nova escola. [Professora Vera]
[…] Também tenho muita pena que a Maria saia da turma…já me habituei à infindável conversa dela e quando estamos só as duas até me divirto com as aventuras que conta…tem uma personalidade mágica, uma imaginação sem fim e um coração gigante…vai deixar muitas saudades… [Professora Sofia]

Belo retrato…. adoro e nunca esquecerei a eloquência e grandeza de coração do Duarte: os valores. [Professora Amélia]


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