Em alturas de loucura, como foram os últimos meses do ano, a minha casa passa para último plano. (E ainda assim nunca paro de arrumar…)
Mas assim que chega uma fase mais calma, não há vez que não me transforme numa frenética das arrumações. Aliás, o meu marido diz que a fase começa ainda no meio do caos. Tem lógica, sou eu a querer parar a confusão, recuperar a minha vida e encarrilar outra vez.
Mas é tão certo como o relógio. Não é nada que programe, é só uma necessidade de ter controlo na minha vida. Para eu estar bem, o que está à minha volta precisa de estar harmonioso, inspirador.
Adoro estar em casa, mas só se ela estiver arrumada. Se estiver de pantanas, odeio mesmo. Não consigo passar lá nem um minuto tranquila.
Sem o tempo que desejava para ela este ano, vi muita coisa acumular que não desejava. A nossa casa não é gigante e tudo tem de ter o seu sítio.
Nos quartos dos miúdos, no meu, a falta de armários e de sítios onde arrumar, coisas em excesso, a Madalena ainda entre dois quartos porque, dependendo dos dias, escolhia a cama de grades, ou a cama de crescida. Os meus filhos, na verdade, não ajudam muito. (Até pelo contrário) Tenho de andar muito em cima porque são acumuladores. Tudo isto fez juntar a confusão e o movimento destralhar, que tanto defendo, estava descontrolado.
Pois que as férias de Natal deram-me tempo para voltar à ação. Dei muita coisa, deitei fora o que estava estragado, o que já não se usava… E deixei o que, aprendi com a Marie Kondo (já viram a série no Netflix?) me faz feliz.
Serve também para arrumar a minha cabeça, para ver rumos a tomar, o que vou fazer deste meio ano para que seja rico, simples e com retorno. Pode parecer que não mas tudo isto está ligado. E um ambiente são é meio caminho andado para que sejamos mais organizados e valorizemos o nosso tempo.








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