#somosoquecomemos

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Vivo no drama do açúcar em excesso que se dá às crianças. 

São os sacos nas festas de anos, as festas de anos, a festa na escola, os mimos dos avós, a família gulosa, o senhor do café, o motivo nenhum…

Sou incapaz de comprar – hoje em dia – uma goma aos meus filhos, ou coisas muito artificiais, e explico-lhes que o melhor doce é o da fruta e o melhor sumo o natural.
Tenho fúrias nos supermercados quando tenho de os levar porque há expositores de doces logo à entrada e produtos que oferecem bonecos e brindes. Devia ser proibido!
Nunca há refrigerantes cá em casa, nem doces, nem nada do que eu posso evitar e nos café só podem comer, às vezes, uma miniatura. 
Trago-lhes um chocolate preto com avelãs – delicioso – do brio de vez em quando e queria desabitua-los lentamente do sabor super doce.
Não ponho açúcar na fruta, nem em nada. Mas ainda se vê cá leite com chocolate em pó. Iogurtes dou uns biológicos que me parecem menos doces que os comuns.
Mas é difícil – a minha maior tarefa -principalmente porque os meus são mesmo, mesmo, gulosos daqueles que gostam de doces estranhos que só os crescidos comem.
Os gelados na praia é a maior dificuldade “porque todos os meninos comem, mãe!!!”.
E isto é nos doces, onde sei que ele está mesmo. Porque açúcar há em tantos alimentos… 

Sou tão chata que os meus filhos já me perguntam: isto tem veneno mãe?!
Mas esta é a verdade. É um veneno!
Esta é uma reportagem a não perder mesmo. Os meus vão ver para verem que não sou eu só a ser chata.
[E depois disto ficar feliz porque consigo no geral um regime familiar saudável sempre com sopa, fruta e poucas porcarias]

16 thoughts on “#somosoquecomemos

  • Ficamos todos sentados e calados a ver com muita atenção. O avo ligou a dizer que ja não vai dar mais doces as netas…
    Nos por ca tambem nao compramos doces e e quando ela pede oferecemos fruta.
    Mas a quantidade de acuçar disfarcada em tantas outras coisas (como um iogurte de beber) aliada a tanta falta de informação é assustadora

  • O meu pai é diabético então nunca tive doces ou sumos em casa, como não fui habituada também não sentia falta! Hoje sou mãe e vou fazer o mesmo com a minha filha!

    • Tenho "pecado" muitas vezes, mas fujo sempre das gomas. Não é muito fácil mas um dia vou ter festas de anos com tudo hiper saudável. Consigo substituir o açucar por geleia de arroz e as espetadas de fruta voam.
      Um dia chego lá 😉

  • Entendo a sua posição. Devemos consciencializar as consequências dos excessos. O ser humano está programado para gostar de doces. É pelo olfacto que o homem distingue a comida estragada. E até que optemos por uma alimentação vegan bio etc etc todos um dia vamos findar…

  • Entendo, mas ao contrário do que já comentaram, tenho um marido diabético e um filho, de 5 anos, também diabético, e tenho que ter doces em casa, visto que quando há tendência de valores baixos há que contrariar com açúcar. Infelizmente o que nos é oferecido quando vamos às compras, é comida cheia de armadilhas, às vezes não dá para fugir. Penso que não pudemos ser tão radicais, não é assim propriamente fácil. Cabe-nos à nós gerir da melhor forma. E o facto da alimentação mais saudavel (vegan, bio,…) ser ainda tão cara, acaba por ser um impedimento para muita gente.

    • Não estou muito por dentro mas não dá para compensar com fruta?
      Esse caso é-me mesmo desconhecido mas em pessoas saudáveis é de fugir do açucar.
      Qt ao bio aprendi que devemos comprar e comer menos quantidade e encontrar truques para que seja possível.
      Não consigo comer tudo bio mas já como muito. Até carne1 Comemos é muito menos vezes, mas quando comemos é boa. 😉
      Mil beijos

  • Olá Rita!
    Quando uma pessoa diabética está com uma hipoglicemia tem que consumir algo doce de fácil absorção, que deverá ser água com açúcar, ou no caso de não conseguir bebe-la, como é o caso do meu pequeno doce, terá que ser um sumo. A fruta, ou outro alimento doce serão de uma absorção mais lenta, dai os liquidos serem a primeira opção. Às vezes, durante uma hipo, eles (diabéticos) não se apercebem do seu estado, logo mastigar é impensável. O meu filho, quando lhe foi diagnosticada a diabetes, com 15 meses, não sabia bgem o que era um bolo, um chocolate, nem lhes ligava muito porque, embora tenha que existir sempre em nossa casa, não ia à "mesa". Depois com a idade e na escola foi vendo os outros meninos a fazê-lo e a curiosidade despertou. Como era impensável proibi-lo (porque seria um erro e mesmo um contra senso com a sua diabetes) às vezes não é fácil esconde-lo.
    Eu não sou nada contra os alimentos alternativos, mas infelizmente, não são mesmo para os bolsos de todas as pessoas. E no caso dos diabéticos (como qualquer outra pessoa) deve-se comer amiude. Há coisas que as vezes são dificeis de contornar 😉

    Beijinhos

  • Olá Rita,
    Eu deixei de consumir açúcar refinado em Janeiro de 2014 e segui em linhas gerais o plano de 8 semanas da Sarah Wilson – I Quit Sugar (uma espécie de guru nesta área). Cá em casa não há nada com açúcar – não há cereais, iogurtes só naturais, não há nesquick, nem molhos, nem nada que diga "açúcar" nos ingredientes (que pode ter outros nomes como se sabe). Eu não compro e não consumo, mas os meus filhos não comem só em casa… e sim, são super gulosos… Nas festas são os primeiros a atacar as gomas, em casa dos avós têm chocapics e coisas que tais, mas lá está, pelo menos em casa consigo controlar. E a quantidade de dinheiro que se poupa nessas porcarias, acaba por compensar o preço dos alimentos mais caros. Já escrevi sobre todo este processo no meu blog http://www.quaseadultos.blogspot.pt Boa sorte!

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