Os manos

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Entram e saem do nosso quarto à briga e a bater portas. Correm, riem, choram de forma estridente quando ela está a dormir. Trepam por mim acima quando estou a dar de mamar. Acordam às 7 da manhã a pedir para os levar ao zoo, à kidzania ou à praia completamente a leste do meu pós parto e dos 10 dias de mana. Chutam uma bola que passa a 20 centímetros da alcofa. 

Fazem birras no auge da confusão. Dão beijos na moleirinha, nas mãos e na boca. 
Os manos não podiam estar mais felizes com a nossa esquilinha. Veio dar [mesmo aasim] mais paz à nossa casa ainda que tenha trazido com ela mais trabalho. 
Querem pegar o tempo todo, dizem que era mesmo uma mana assim que queriam, recusam programas porque não a querem largar, pedem para imprimir fotos com ela para levarem para a escola [já que não a podem levar a ela].
Tento protegê-la da confusão. Está muito tempo no nosso quarto e de noite não há luzes, televisão ou barulho para ela. 
Os dois manos crescidos têm quase dois anos de diferença. Esses dois anos tão próximos trazem cumplicidade mas alguma rivalidade. Coisa que com a baby Madalena deixou de existir. 
Instinto fraternal só rubro, tanto de um como de outro. Uma experiência maravilhosa, cansativa [o fim do dia pode mesmo ser assustador] mas tão especial que nem nos meus melhores sonhos.

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