Um post sobre o meu cabelo.

Tempo de leitura: 2 minutos

Já escrevi posts mais profundos… mas vá a vida também tem disto. Embora não tenhamos uma relação tranquila (nada!) e me tenha desapontado muuuuuuitas vezes achei que devia ter um post sobre ele.
Desde pequena que lido com falhanços totais. Tinha caracóis tipo Annie e a minha mãe insistia em cortes de rapaz. Só vos digo que a determinada altura deixei de aparecer em fotos, apesar de ainda haver demasiadas a fazer-me questionar se a minha mãe alguma vez gostou de mim. (ahahahah)
O tempo foi passando e fui descobrindo elásticos, bandoletes e lenços de cornucópias conforme as modas da altura. [Tranças. Amo tranças.] Mas ainda tenho amigas a chantagear-me com provas de que aquele cabelo existiu mesmo e a rirem-se à gargalhada cada vez que resolvem fazer montagens para os anos de alguma.
É seco como um pinheiro e no verão conseguem ver-me a 3 kms porque tem uma tendência gigante para amarelar. E tenho um remoinho na frente para tornar tudo ainda mais difícil.
Agora estive um ano e tal (ou mais para ser sincera) sem cortar. Descobri que os cabeleireiros (e tenho muitos amigos nesta área) desconhecem o significado de pontas.
Cortar as pontas, para mim, é menos de 1 centímetro. Para eles, é um molhão que está espigado, “mesmo a precisar”, ou todo um novo look. E não conseguia ter um cabelaço nunca.
Então vai daí, deixei de lhes pedir ajuda – desculpem lá – e passei a cortar eu própria [milímetros] o meu cabelo. A verdade é que cresceu como nunca antes. Todo torto, mas cresceu.
Ontem achei que a franja precisava de um profissional. Amava ter curta, mas corria o risco de parecer um caniche assustado nos dias de humidade. E não sou pessoa para arranjar todos os dias o cabelo. Secá-lo já é uma sorte.
Claro que cortar a franja implicou cortar um bocadio as pontas. Mas vá, Não foi assim tão abusivo desta vez.
Passo a vida a namorar impossibilidades de cortes que nunca me ficarão bem ou que são impossíveis na minha trunfa [e no meu miserável tempo para passar em cabeleireiros e gabinetes de estética.]
E adoro ver as novas tendências [e depois não sair da cepa torta]. Pixie cut, long bob, grown out bob… tudo que fica tão bem a outras.  Também já pensei pintar e aproveitar para tapar alguns cabelos brancos que já começam a espreitar. Também já pensei pintar de um ruivo discreto, mas isso e o furo no nariz, ainda continuam a ganhar coragem com medo de cair no ridículo aos 40 anos.
Por termos uma forma de cara parecida (atenção que só estou a falar na forma) espreito sempre os penteados da Kirsten Dunst. [Aposto que também têm umas manias assim, não?]
Agora vou lavar o cabelo – deixar a humidade seguir o seu curso natural – e ver se posso arriscar uma franja mais curta ou se me deixo é estar quietinha.

4 thoughts on “Um post sobre o meu cabelo.

  • Ahahah adorei o "tudo o que fica bem a outras". Também tenho grandes dilemas com o meu cabelo, que é seco e rebelde. A verdade é que só fica bem quando lhe dedicamos tempo. E se calhar na maior parte das vezes o tempo é mais bem empregue noutras coisas… Beijinhos Rita, está óptima!

  • Ahahah adorei o "tudo o que fica bem a outras". Também tenho grandes dilemas com o meu cabelo, que é seco e rebelde. A verdade é que só fica bem quando lhe dedicamos tempo. E se calhar na maior parte das vezes o tempo é mais bem empregue noutras coisas… Beijinhos Rita, está óptima!

Responder a Anónimo Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *