Este era o meu objetivo.
Para o próximo ano letivo a minha vida estava projetada para ser de sonho.
Trabalhar a partir de casa, miúdos mais velhos a 2 minutos a pé ou a 1 de bicicleta da escola, bebé a 5 de carro.
Viver numa aldeia ajuda-nos a querer viver devagar, a tentar abrandar o tempo e a despojar-nos de tanto que não interessa.
O meu carro iria ficar estacionado, dias e dias seguidos, ia poupar brutalidades em gasolina e portagens, em tempo, em stress… O cão ía mais cedo com a mana mais velha, que já iria sozinha, e ficaria à espera que eu chegasse com o mais novo, preso no poste à porta da escola. Depois voltava com ele na calma e talvez ainda desse um passeio até ao Guincho.
Antes de os levar já tinha passado no café da aldeia e dito bom dia aos meus vizinhos.
Mas, afinal ficou tudo por terra…
E a minha vida pode até piorar em relação ao ano passado, que saíam todos a horas diferentes.
E o stress familiar aumentar afinal 90%.
É que a Maria não entrou nesta escola e, assim, vou ter três filhos em três escolas diferentes.
É um triângulo de esforço, de custos e de muita paciência. E é sobretudo a queda dos meus planos para uma nova forma de estar.
Sei que até setembro há esperanças numa desistência na escola, coisa rara porque é para o 3º ano e é a meio do ciclo.
Mas enfim, pode acontecer…
Vou esperar para viver mais devagar. Mesmo que não seja já, há-de acontecer.
Agora falta-me contar à girl que o mano entrou e ela não. E ela era quem mais sonhava com este viver devagar.
Viver numa aldeia ajuda-nos a querer viver devagar, a tentar abrandar o tempo e a despojar-nos de tanto que não interessa.
O meu carro iria ficar estacionado, dias e dias seguidos, ia poupar brutalidades em gasolina e portagens, em tempo, em stress… O cão ía mais cedo com a mana mais velha, que já iria sozinha, e ficaria à espera que eu chegasse com o mais novo, preso no poste à porta da escola. Depois voltava com ele na calma e talvez ainda desse um passeio até ao Guincho.
Antes de os levar já tinha passado no café da aldeia e dito bom dia aos meus vizinhos.
Mas, afinal ficou tudo por terra…
E a minha vida pode até piorar em relação ao ano passado, que saíam todos a horas diferentes.
E o stress familiar aumentar afinal 90%.
É que a Maria não entrou nesta escola e, assim, vou ter três filhos em três escolas diferentes.
É um triângulo de esforço, de custos e de muita paciência. E é sobretudo a queda dos meus planos para uma nova forma de estar.
Sei que até setembro há esperanças numa desistência na escola, coisa rara porque é para o 3º ano e é a meio do ciclo.
Mas enfim, pode acontecer…
Vou esperar para viver mais devagar. Mesmo que não seja já, há-de acontecer.
Agora falta-me contar à girl que o mano entrou e ela não. E ela era quem mais sonhava com este viver devagar.
Rita, vou torcer por si… Realmente era uma vida tão boa. Tenha esperanças porque até setembro há sempre desistências.
Um beijinho e vou ficar a torcer por esta vida de sonho
Rita, conhece o movimento "Chega de moradas falsas!"? Foi criado por mais do Agrupamento de escolas Filipa de Lencastre em Lisboa. Temos uma petição online para acabar com as falcatruas a nível nacional nas moradas falsas dos encarregados de educação. Hoje atingimos as 1000 assinaturas! Queremos acabar com casos como o seu ou o meu.
Se tiver interesse, faça uma pesquisa e junte-se a nós. Saiu uma reportagem no telejornal da RTP de sábado à noite e hoje, às 19h30, sai no Fala Portugal, TV Record.
Ohhh até fiquei triste… Acho que as mudanças que tentaste sao as certas. Só espero que aconteça um milagre e ela entre até Setembro.. 😐
Boa sorte.
Olhe pelo menos um filho seu entrou onde queria… este ano ha inumeros casos que nao entraram em nenhuma das 5 escolhas e sem poder economico para por numa privada.. bao sei o que estava a espera, muda do de escola no 3 ano..
Parece-me normal quando a nossa vida, se mudamos de casa, ou de terra, que mais coisas mudem na nossa vida, como as escolas dos nossos filhos. Seja no primeiro ano ou no terceiro a vida é feita de mudanças. E claro que haveria sempre hipóteses de entrar bastava alguma família de alguma criança daquela escola também mudar. Ou seja, o que esperava era isto. Uma desistência. E a esperança é sempre a última a morrer. Ou seja, não entendo o seu comentário. Um beijinho
Rita nem quero acreditar nesse galo! Com toda a certeza haverá desistências. Há sempre… Vai correr tudo bem.
Um beijinho