“Não és pessoa de tatuagens.”

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Foi o que mais me disseram quando disse que estava a pensar fazer uma.
Nunca fiz uma asneira na minha juventude. Cresci a ouvir que nos podíamos arrepender. Respeitei. E acho até que há uma certa sabedoria nisto. Se eu tivesse gravado, por exemplo, algumas paixões que já enterrei talvez estivesse furiosa com a minha estupidez. Mas não.

  1. A minha família não vai mudar. Seremos cinco, sempre. (E não, não tenho medo de me separar do meu marido. Se me separar ele fez parte da construção do ramo mais bonito da minha vida.)
  2. Não pessoas que não são de tatuagens. Há tatuagens que não são para as pessoas. E há tatuagens que são exatamente a nossa cara.
  3. E depois há a Sofia Dinis, com o seu traço fino, o seu sorriso sincero e a sua forma especial de sentir o que queremos, o que somos, para lá do que acham de nós. Passei um momento tão bom no seu estúdio lindo que, perante o quadro perfeito, dou razão a quem diz que o difícil é ficarmo-nos pela primeira.

A Sofia tem um talento para lá do normal, é impossível não saírmos de lá felizes. Estou completamente apaixonada pelo meu ramo que une com elegância todos os membros da minha família.

E, assim, com tudo isto, todos podemos ser uma pessoa de tatuagens.

Espero que a adorem tanto quanto eu. <3

PS: Doeu-me zero.

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