Co-sleeping provisório…

Tempo de leitura: 2 minutos

Diagnóstico de 3 dias de febre do boy!
– Sentem-se que a lista é longa… – 
Otite
Gastroentrite viral
Dentes
Gengivas com qualquer coisa
(talvez provocado pelo virús dois pontos acima)
Muita farfalheira
Resumindo, nada de grave,
mas o suficiente para um grande mal-estar,
mais um antibiótico,
e falta de apetite.
Isto a um dia de irmos de férias.
Será pelo menos uma semana
sem pôr o pezinho na areia,
e pufff… assim se vão alguns planos.
 O que interessa é que se ponha bom,
que pior que estar fechada em casa com um calor de ananases,
é ver o meu bebé sofrer!
E porque é que este post tem este título?!
Vocês sabem que sou liberal.
Acho que cada mãe (e pai)
deve fazer o que quer
com vista à felicidade das suas crias
e se vier por bem,
ninguém tem nada a ver com isso.
Há muitas teorias,
 muitas dicas, muitos estudos,
todos acham que são o certo,
mas quem deve decidir
são os pais.
E por isso, nunca digo a nenhuma mãe
que está errada.
O Co-sleeping é já muito utilizado em Portugal
e já não é razão, no mundo,
para se ficar chocado.
É até um regresso ao passado.
Consiste em partilhar a cama dos pais com o bebé.
A segurança, a falta de privacidade dos pais e a dependência
é o que mais preocupa
os opositores,
mas há alguns pontos fortes.
Para ser verdadeira,
é uma coisa
que não funciona  a 100% comigo.
Não porque seja contra, ou não acredite
nas suas vantagens,
mas porque os meus filhos
parecem um ponteiro de bússola a dormir
e a imagem é mais ou menos esta:
– mas no tipo de desporto praticado pela Telma Monteiro –

Excepção?!
Quando estão doentes!
É uma das defesas desta teoria,
que ajuda
no processo de tratamento.
E eu, minhas amigas, vos digo:
Ai se ajuda!
Em primeiro lugar, resolve o problema
de nos levantarmos para ir dar remédios.
Depois há a parte da respiração,
que sincronizam com a nossa
e do controlo da temperatura.
E ainda, a parte psicológica
que já se sabe tem uma palavra tão importante
na recuperação.
A primeira vez que ouvi falar disto
foi através de uma mãe Havaiana.
Tinha o quarto forrado a camas,
sem se ver chão,
e os 4 (pais e dois filhos)
dormiam nesse espaço.
Um dia alguém lhe perguntou
como fazia para tratar uma doença
 qualquer dos filhos
e ela disse:
Deito-me com eles e abraço-os…
Por isso, já sabem o que vou fazer na próxima semana!
 
 
O que acham do co-sleeping?!
P.S. Hoje vinhamos no carro,
eles cada um em sua cadeira,
e diz-me a girl , solidária com a doença do mano,
e muito chateada de ir presa:
– Mãe, não consigo dar beijinhos ao Duarte!
 

18 thoughts on “Co-sleeping provisório…

  • Olá Rita,

    Meu Deus , não podia ter mais doenças …….tadinho!!!!!
    Co-sleepling quando estão doentes sou 100% a favor e em
    outras expções !!!!!
    acho super importante que eles nos sintam perto e meio caminho
    para melhorarem ……acho eu….sou a favor que as mãe façam o que o coração lhes diz nessas alturas e não liguem ao que pediatras psi's etc… digam….

    beijinhos e as melhoras
    raquel

  • Tanta coisa ao memso tempo… :((
    As melhoras Rita!!!

    Eu não sou a favor do co-sleeping… A menos, lá está, em caso de doença para poder controlar a febre e dar mais mimo.
    Acho que cada um deve ter o seu espaço, o seu ritmo de sono e os pais devem ter a sua privacidade.

    Beijo grande e as melhoras!

  • Essas otites… elas andam sempre por aí a arreliar os nossos amorzinhos 🙂 Espero que ele fique bom rapidamente 🙂 Quando a princesa está doente também adotamos o co-sleeping mas é complicado… ela bate-nos e põe os pés em cima de nós 🙂
    Colocámos então uma cama no quarto dela e quando é preciso lá nos mudamos nós para o quarto da princesa 🙂
    Mas adoro a teoria do abraço para ajudar à cura 🙂 Tudo a correr bem!

  • Pois foi! Mesmo mau!
    E logo a começar as férias…
    Eu não sou a favor nem contra. Lá em casa evita-se, mas nestas alturas…
    Acho que o co sleeping tem uma dose de healing e isso é o que é importantes nestas alturas… Mas no dia-a-dia, não dá… Dão-me grandes sovas e normalmente o pai é quem acaba por ser expulso.;)

  • Até há poucos meses, o meu pimpolho dormia no nosso meio. Nunca stressamos com isso e adorávamos senti-lo, cheira-lo e acordar com o toque dele na nossa cara. Contudo, os meses foram aquecendo, e como ele transpira muito, começamos a deixá-lo no berço. De madrugada, quase manhã, acorda, chama por mim, pede maminha e fica no nosso meio. Pacífico, sem stresses. Ainda não o mudamos para o quartinho dele, mas será este mês de Agosto. Sem stresses tb, com tempo. E ele tem 18 meses, quase. Como dizes, teorias há muitas, mas devemos pô-las em prática da maneira que achamos melhor e que melhor se adequa a nós e ao nosso bebé. E ser feliz! 🙂
    bjs

  • Oh tadinho… espero que melhore rápido para aproveitarem as férias em grande!

    Lá em casa o acesso à nossa cama tem regras:
    – Quando já é dia! – às vezes aparece a mais velha a perguntar: Já é dia? Posso vir dormir para aqui? E nós deixamos… Mas são cada vez mais raras essas aparições.
    – Quando estão doentes… elas com febre e nós com hematomas no dia a seguir… já acordei com pontapés na boca enquanto a ursa ressonava calmamente… 🙂 A mais pequena dormiu uma única vez connosco e não gostou, mesmo doente!
    – Quando o pai ou a mãe não estão… é dia de miminhos exclusivos!!! E sabe tão bem!

    beijinhos, as melhoras e boas férias

  • Ohhhh coitadinho do baby… mas nada melhor que muitos miminhos e doses de carinho para ele se sentir mais seguro e mais forte para desaparecer toda a dor…..
    A Catarina saiu do nosso quarto pelos 4 meses….e só quando está doente regressa à base ( ehehhe) mas só mesmo porque nota-se uma diferença na doença…fica mais tranquila, respira melhor e parece que é mesmo um porto de abrigo…. miminhos e mais miminhos…
    O nosso pediatra sempre nos disse para não criar o hábito e ele teve razão…ela sabe que tem a caminha dela , o espaço dela e os pais têm a cama deles ( o que é importante em termos de casal!).
    Muitos beijinhos e miminhos de melhoras!!! …aguardamos o post de fim de doença!!! …
    ps- estive na posição de pré férias a semana passada …custa…. mas custa mais saber que eles ( ndefesos) sofrem…. ferias poderão vir mais tarde! ..agora só muito carinho!!!

    beijinhos e até…

    Inês Leal

  • Ho god! Há alturas em que parece que surge tudo ao mesmo tempo, mas felizmente que não é nada de grave, as melhoras para ele!
    Quanto ao Co-sleeping, ADORO tê-las no meu aconchego, nunca liguei muito as teorias dos pediatras, sempre fui a favor de que os pais é devem saber o que é melhor para os próprios filhos! Mas a Margarida não fica muito tempo no nosso meio, gosta de ter o seu espaço e adora a caminha dela, na maioria das vezes quando já todos estamos quase a dormir ela levanta-se e diz: "Mamã que ir pa minha cama, anda me tapar"
    Do best!!
    Boas Férias Rita, divirta-se!
    Beijinhos 🙂

  • Acho que as crianças estão todas a passar por algum tipo de desconforto nestes dias. uns a sobrer de gastros, outros de calor, borbulhas, dentes, virus…. os pediatras não teem maos a medir… isto mais as doenças tipicas de crianças…
    Mas também digo, se for por causa de nariz entupido, ou uma farfalheirazinha, nada como um bocadinha de praia para ajudar… A maresia tem propriedades fantásticas… Sem abusos claro… manhãzinha cedo ou final de tarde, sem apanhar muito sol…. sai logo a porcaria toda
    🙂 e nós conseguimos pelo menos estrear o bikini… 🙂

  • Olá rita, o meu filho mais velho (4) adormece na cama dele mas se acorda durante a noite vem para a nossa cama. Como nao tem sono agitado deixamo lo ficar. Desde que nasceu a irmã penso que precisa de sentir se um bocadinho filho unico. Os meus filho partilham o quarto e a pequenota (18 meses) dorme na cama de grades sem problemas. Quando estao doentes a casa vira acampamento de ciganos. Colocamos uma cama de viagem no nosso quarto e é a ramboia. Ora no quarto deles, ora no nosso, na nossa cama, na cama de viagem… o que trouxer mais paz cá a casa. Mas para nós, casal, é importante que eles não invadam todo o nosso espaço. Mas por vezes sabe nos bem partilha lo. E eles nao vão ser crianças para sempre.

  • Cá em casa, cada um começa a noite no seu quarto e na sua cama e o normal é o meu filho de 22 meses vir para a nossa quando acorda (algures entre as 5h e as 6h). A mais velha, 4 anos, só se junta ao fim-de-semana quando acorda. Mas como isto não resulta de nenhuma regra, se quiserem vir os dois às 2h da manhã, também são aceites… daí que a melhor compra que fizémos foi uma cama de 2m por 2m! E quanto à alegada falta de privacidade dos pais: eu não preciso de privacidade a noite toda, todas as noites, mas preciso de dormir grande parte da noite durante grande parte das noites. E sobre o argumento da independência, porque será que exigimos às crianças independência para dormirem sozinhas nas suas camas, mas aceitamos fraldas, comida passada, biberons? Há já vários estudos que demonstram que crianças que dormem com os pais até tarde são mais confiantes e independentes. If it makes you happy…

  • Sou adepta do Co-sleeping apenas quando a minha filha está doente. O mimo e a atenção que temos que dar aos pequenos nessa altura é bastante importante e o coração manda mais que os pediatras.
    Tirando isso, a Clara dorme no quarto dela e mesmo que queira companhia sento-me um pouco ao pé dela ou deixo a luz acessa até ela adormecer.

Responder a bebexik Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *