Não percebo o grande espanto nesta história da Dra. Isabel Jonet.
Nem tão pouco o achincalhanço cibernáutico…
Só pode ser porque utilizou um verbo pouco correcto.
Não é – “Temos todos de empobrecer e muito”… é:
– Estamos a empobrecer e muito!
Sem querer entrar em grande drama, penso que ela se refere ao
desperdício, ao excesso de crédito,
e a outros abusos que mais cedo ou mais tarde
iriam dar cabo do nosso país.
Mas toda a gente sabia disto, ou é de mim?!
Também se estará a referir, por exemplo, a um equilíbrio com os países
que produzem, produzem e produzem,
e que recebem misérias, e é quando recebem…
A tal exploração dos direitos humanos que todos falamos
mas que se toca na nossa vida, ui ui…
Sabem o tal efeito borboleta?!
Para os chineses comerem carne de vaca, ou andarem de carro,
ou para os mineiros da África do Sul melhorarem os seus salários,
chegarem mais vacinas à Somália – parece-me justo! –
o resto do mundo tem de se conter.
E, agora, novidades?!
Rita, muitas vezes o problema não é o que se diz mas como se diz. Suou me moralista e em tom de conversa de café. Não lhe ficou bem dadas as responsabilidades que tem. O Medina Carreira diz muitas tontices e em tom bem ofensivo e ninguém liga, só para dar um exemplo.
SONIA
Olá Sónia! Acho que foi apenas um problema de oralidade… Já a vi trabalhar pelos mais pobres e não ouso levantar-lhe um mindinho.
Quem me dera um dia fazer metade…
Acho que foi mal entendida, só porque usou o futuro, quando devia ter falado no presente.
Um beijinho
E para além de mal entendida, se ouvir todo o programa em causa, verá que muitas afirmações são tiradas de contexto e que não são assim tão estranhas para ninguém…
Eu ouvi o programa e como disse não é o conteúdo mas a forma de comunicar. Acresce que a maioria nao se identificara com a dra isabel jonet. Vê nela uma tia de cascais que teve 5 filhos e pode abdicar de um trabalho remunerado para se dedicar ao voluntariado. Mas houve de facto uma reação exagerada, muito exagerada para o que ela disse. Sonia
Ah estamos de acordo! Mas ainda bem que há gente que não precisa e com tempo livre e o dedica a ajudar outros.
Acho de mérito!
Um beijinho mt grande
❤
De acordo também!
Sonia
Tambem nao percebi porque ficaram tão ofendidos.. É verdade que os portugueses sempre viveram acima daquilo que podiam..e se ela pode abdicar do trabalho remunerado e dedicar se ao voluntariado, olha que bom;) seriamos muito melhores pessoas se dedicassemos duas horas da nossa semana para voluntariado…experimentem???
A Dra Isabel Jonet é de se lhe tirar o chapeu, apesar de ser uma tia de Cascais, como dizem, ela é uma pessao que criou uma grande obra e que felizmente existe para ajudar os portugueses. E uma coisa importante, o Banco alimentar, desde que existe, ajuda muita gente e as campanhas que existem pelo ano todo, são realmente para ajuda
Nao a censurem, por ter uma saida infeliz, em 30 ou 40anos de dedicaçao e amor aos que mais necessitam.
Sim, qualquer dia estão a remexer no caixão da Madre Teresa de Calcutá!;)
Era falar menos e ajudar mais!
♥
Há sempre pessoas prontas a criticar tudo. O que mais me irrita é que grande parte delas desconhece o mundo da acção social, os contornos das ajudas sociais, o perfil do utente, etc, etc. Ajudamos muita gente que bem precisa, mas há também outros que vivem há anos disto, sem quererem mudar a sua realidade! Pelo amor de Deus, basta de falar sem saber!
Adorei o teu novo cantinho! 🙂
bjs
Uba! Já estava quase a fazer um post em busca de ti… e seriamente preocupada que não tivesses gostado do refresh!
mts beijinhos e é isso: falar é fácil, meter mãos à obra é que custa….
e assim se destrói o trabalho duma pessoa que se entregou a ajudar os outros, mas enfim….
Estive de férias, completamente alheada do mundo virtual, entregue aos homens da minha vida. Obrigada pela preocupação! E, adorei o cantinho, muito tu. 🙂
beijos
♥
Fui voluntária do banco alimentar, numa cpcj, na santa casa da misericordia e criei uma associação de apoio a crianças. Conheço bem o meio do voluntariado e da ação social. Se calhar por isso nao gostei do tom da dra isabel jonet. Foi muito redutor. Mas sem dramatizar e sem retirar mérito ao que ela faz. Foi alarido a mais para tão pouco. Sónia
Concordo com o que a Sra. disse, é verdade!
Lamento se vou ofender alguém mas… vejo nas escolas crianças (digo novamente crianças – primária) com telemóveis, para que precisa um miúdos de 6/7 anos de telemóvel? se o vão deixar à escola, comem por lá e o vão busca-los à hora marcada qual a razão de uma família sem posses ter esse gasto? É que por muito que custe a acreditar são os mais carenciados que tem os filhos com telemóveis.
A culpa também é dos pais! Não é por poder dar uma psp ao meu filho que vou permitir que ela a leve para a escola e mostrar aos outros meninos (não que também têm mas áqueles que não podem ter – acho que já basta a tristeza de não poderem ter o que vêm (bombardeados) nos canais infantis …
Para a escola pode/devem levar um livro, um carrinho, algo que também permita brincar com os outros como eu me lembro de brincar (saltar à corda, elástico, macaca, berlindes, caricas…)
Ensino o meu que por cada brinquedo novo que recebe no anversário e Natal têm de escolher dois para dar "aos meninos pobres" a roupa também é a mesma coisa, ele ajuda a escolher para dar.
Tenho 38 anos, lembro-me perfeitamente de uma visita que fiz com o me pai a uma "aldeia SOS".. deveria ter 7/8 anos e nesse dia especial o lanche era… um pão com mateiga e meia banana… O problema não foi a banana foi o aspecto da banana… que eu em casa já não comia dizia que estava "podre" e vi a felicidade das crianças a deliciarem aquele manjar!
Não gosto de dar dinheiro a maior parte das vezes não sabemos qual o fim (maioria das vezes é para os pais e não para aqueles que pedem!)geralmente pergunto para que é o dinheiro, se respondem é para comer, levo a uma confeitaria/padaria/pastelaria e pago o mas comem à minha frente…
Costumo dizer a brincar que se saisse o euromilhões ia fazer voluntariado.
desculpem este desabafo, todo baralhado…
Rita, parabéns e felicidades…