Mandar no nosso parto.

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Quando me contactaram para me informarem deste encontro fiquei muito tempo a a pensar nisto. Sou das que acho que parto natural é sempre mais natural, – apesar de não ter conseguido ter nenhum – mas não levado à loucura. E não estou a falar apenas nas questões de saúde mãe/bebé. E o medo? E o stress? E se a mãe não se sente preparada?  E o bebé? O que ele precisa quando nasce? E a amamentação? E o tipo de parto? [Continuo a achar que deitadas é anti natura lol] Quem quer no quarto? Quem corta o cordão umbilical? E tantas coisas que podem levar uma mãe a escolher de que forma querer dar à luz e tantos outros aspetos ligados ao nascimento.  E se uma mãe quer dar à luz em casa não estará no seu direito e não deveria ser apoiada nesse momento, como já se faz em alguns países? Ou na água? E se uma mãe tem pânico ou um trauma de parto natural? Etc… Em vez da simples crítica não se poderiam criar soluções? Com respeito e dignidade. 
Já aprendi que a informação, a boa informação, é a melhor das armas para tudo na vida e principalmente para esta fase. 
Este encontro no Centro cultural de Cascais – Nascer em Amor –  vai ter workshops, oradores maravilhosos – junta de forma inédita por cá médicos, enfermeiros e pais – e o próprio do pai/homem não está esquecido. Tudo sem preconceitos e a olhar para cada uma de nós como ser único e acima de tudo com uma palavra na decisão de como queremos ver e sentir nascer o nosso bebé. 
Inscrições aqui

3 thoughts on “Mandar no nosso parto.

  • Não concordo que um parto seja realizado em casa, pelo simples facto que, se com todas as condições possíveis que existem num hospital às vezes surgem imprevistos, mesmo quando tudo indica que irá ser um parto normalíssimo, e é urgente reagir e minimizar os danos, quanto mais em casa, por mais preparada que esteja a equipa. Mas lá está, cada um toma as suas decisões e isso não nos torna menos ou mais que alguém.

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